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13/03/2001
-
17h50
A estação espacial Mir vai poluir a atmosfera terrestre em uma extensão de várias centenas de quilômetros durante a operação de destruição prevista para o final deste mês, declarou hoje Serguei Krichevski, especialista do Centro russo de Política Ecológica.
"É impossível destruir a Mir sem riscos ecológicos com o método escolhido pelas autoridades espaciais russas", afirmou Krichevski, membro da Academia de Ciências Naturais da Rússia.
A Rússia decidiu tirar a Mir de sua órbita e fazer com que se queime ao entrar na atmosfera. A operação está prevista para ser realizada entre 20 e 23 de março.
"Ao entrar nas camadas densas da atmosfera a 100 km da superfície da Terra, com grande velocidade, mais de 28 mil km/h, a estação será freada, sua superfície se aquecerá até atingir milhares de graus Celsius e suas estruturas se fundirão, se queimarão e se evaporarão, poluindo a atmosfera ao longo de toda a trajetória da queda", explicou o cientista.
Krichevski considera que existe igualmente o risco de "uma falha do sistema de motores durante a operação, o que provocaria uma mudança radical de trajetória e uma situação de catástrofe".
Finalmente, o especialista evocou "a existência de um grande número de microorganismos hostis a bordo da estação", que poderão cair no Oceano ou em qualquer lugar do planeta.
As autoridades do setor espacial russo asseguraram que os riscos ligados à destruição da Mir são mínimos.
Ambientalista alerta para riscos ecológicos de queda da Mir
da France Presse, em MoscouA estação espacial Mir vai poluir a atmosfera terrestre em uma extensão de várias centenas de quilômetros durante a operação de destruição prevista para o final deste mês, declarou hoje Serguei Krichevski, especialista do Centro russo de Política Ecológica.
"É impossível destruir a Mir sem riscos ecológicos com o método escolhido pelas autoridades espaciais russas", afirmou Krichevski, membro da Academia de Ciências Naturais da Rússia.
A Rússia decidiu tirar a Mir de sua órbita e fazer com que se queime ao entrar na atmosfera. A operação está prevista para ser realizada entre 20 e 23 de março.
"Ao entrar nas camadas densas da atmosfera a 100 km da superfície da Terra, com grande velocidade, mais de 28 mil km/h, a estação será freada, sua superfície se aquecerá até atingir milhares de graus Celsius e suas estruturas se fundirão, se queimarão e se evaporarão, poluindo a atmosfera ao longo de toda a trajetória da queda", explicou o cientista.
Krichevski considera que existe igualmente o risco de "uma falha do sistema de motores durante a operação, o que provocaria uma mudança radical de trajetória e uma situação de catástrofe".
Finalmente, o especialista evocou "a existência de um grande número de microorganismos hostis a bordo da estação", que poderão cair no Oceano ou em qualquer lugar do planeta.
As autoridades do setor espacial russo asseguraram que os riscos ligados à destruição da Mir são mínimos.
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