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13/03/2001 - 18h05

Destruição da Mir faz chefe de defesa japonês adiar viagem

da Reuters, em Tóquio

O chefe da Agência de Defesa do Japão, Toshitsugo Saito, cancelou uma viagem oficial que faria aos Estados Unidos na próxima semana para acompanhar a queda da estação espacial russa Mir.

As autoridades russas querem que o complexo orbital caia no oceano Pacífico, a 3.00 quilômetros da Nova Zelândia, entre os dias 17 e 23 de março. Mas há no Japão o temor de que o país possa ser atingido por destroços. O porta-voz Yasuo Fukusa disse que o governo japonês está confiante de que nada acontecerá, mas preparou ações de emergência.

"Há grande possibilidade de que o plano funcione com sucesso, mas vamos tomar medidas para lidar com circunstâncias altamente inesperadas", diz Fukusa. Uma das medidas será estabelecer linhas especiais de comunicação entre os ministérios que possam ter alguma ação no caso de acidente.

O Ministério da Educação, Esportes, Ciência e Tecnologia do Japão avalia em 1 em 100 milhões a chance de o país ser atingido por destroços. O Japão diz que continuará coletando e analisando dados sobre a estação, um ex-orgulho soviético que nos últimos anos se tornou foco de inúmeros problemas.

Lançada em fevereiro de 1986, a Mir ("mundo" ou "paz", em russo) foi a primeira estação espacial habitada. Até hoje é a maior estrutura que o homem já levou ao espaço. Ao entrar na atmosfera terrestre, ela deve se romper em 1.500 peças, algumas com até 700 quilos, mas quase todo o material chegará queimado à superfície. Os russos acham que há de 2 a 3 por cento de chance de fracasso na operação.
 

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