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15/03/2001
-
17h43
Sentir dor de cabeça e indisposição no novo lar pode sinalizar mais do que estresse causado pela mudança. Estudos realizados na Austrália e no Reino Unido constaram altos níveis de substâncias tóxicas "evaporando" de móveis, pisos e pinturas em casas recém-construídas.
Essas substâncias são conhecidas como compostos orgânicos voláteis (COVs) e podem poluir o ar em ambientes fechados. Os COVs são liberados pelos produtos químicos presentes na fórmula de materiais de construção ou usados na fabricação de mobília, eletrodomésticos e tapetes, por exemplo.
Um desses produtos é o formaldeído, empregado na produção de tábuas de madeira para pisos e móveis, que causa irritações na pele. Tintas e solventes também liberam vários compostos potencialmente tóxicos.
Em Melbourne (Austrália), pesquisa feita pela Commonweath Scientific and Industrial Research Organisation (Csiro) constatou que o nível de COVs de casas com menos de um ano de idade ultrapassa em mais de 20 vezes o limite de segurança recomendado pelo National Health and Medical Research Council, que é de 500 microgramas por metro cúbico.
"Os mais de 500 mil australianos que se mudam para cerca de 120 mil novas casas a cada ano podem ficar expostos a altos níveis de compostos orgânicos voláteis por meses", afirma Steve Brown, da Csiro.
O estudo britânico, que deve ser publicado nos próximos meses e foi realizado pelo Building Research Establishment (BRE), analisou 800 casas da cidade de Watford. A concentração de compostos orgânicos voláteis em casas com menos de um ano de idade foi duas vezes maior do que em casas construídas há dez anos. Em 5% das casas recém-construídas, o nível de COVs ultrapassou 1.000 microgramas por metro cúbico.
Os COVs provavelmente não prejudicam seriamente a maioria das pessoas. Podem, porém, provocar dores de cabeça e afetar a saúde de indivíduos mais sensíveis, diz Jeff Llewellyn, especialista em poluição do ar em ambientes internos do BRE.
Casa nova pode afetar saúde dos moradores, revela pesquisa
da "New Scientist"Sentir dor de cabeça e indisposição no novo lar pode sinalizar mais do que estresse causado pela mudança. Estudos realizados na Austrália e no Reino Unido constaram altos níveis de substâncias tóxicas "evaporando" de móveis, pisos e pinturas em casas recém-construídas.
Essas substâncias são conhecidas como compostos orgânicos voláteis (COVs) e podem poluir o ar em ambientes fechados. Os COVs são liberados pelos produtos químicos presentes na fórmula de materiais de construção ou usados na fabricação de mobília, eletrodomésticos e tapetes, por exemplo.
Um desses produtos é o formaldeído, empregado na produção de tábuas de madeira para pisos e móveis, que causa irritações na pele. Tintas e solventes também liberam vários compostos potencialmente tóxicos.
Em Melbourne (Austrália), pesquisa feita pela Commonweath Scientific and Industrial Research Organisation (Csiro) constatou que o nível de COVs de casas com menos de um ano de idade ultrapassa em mais de 20 vezes o limite de segurança recomendado pelo National Health and Medical Research Council, que é de 500 microgramas por metro cúbico.
"Os mais de 500 mil australianos que se mudam para cerca de 120 mil novas casas a cada ano podem ficar expostos a altos níveis de compostos orgânicos voláteis por meses", afirma Steve Brown, da Csiro.
O estudo britânico, que deve ser publicado nos próximos meses e foi realizado pelo Building Research Establishment (BRE), analisou 800 casas da cidade de Watford. A concentração de compostos orgânicos voláteis em casas com menos de um ano de idade foi duas vezes maior do que em casas construídas há dez anos. Em 5% das casas recém-construídas, o nível de COVs ultrapassou 1.000 microgramas por metro cúbico.
Os COVs provavelmente não prejudicam seriamente a maioria das pessoas. Podem, porém, provocar dores de cabeça e afetar a saúde de indivíduos mais sensíveis, diz Jeff Llewellyn, especialista em poluição do ar em ambientes internos do BRE.
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