Publicidade
Publicidade
22/03/2001
-
17h35
A estação espacial russa Mir entrou em contagem regressiva na quinta-feira, absorvendo a energia solar necessária para garantir sua queda em uma parte remota do oceano Pacífico.
A Mir deve ingressar na atmosfera terrestre pouco depois das 3h da sexta-feira (horário de Brasília). Toneladas de destroços atingirão as águas do Pacífico minutos depois a uma velocidade suficiente para fazer com que atravessem dois metros de concreto reforçado.
Uma porta-voz da missão de controle no solo afirmou que a estação, de 136 toneladas, estava circulando a Terra com seus painéis solares voltados para o Sol a fim de fornecer às baterias a energia que a manterá na posição correta antes de sua descida final.
"Ela está em uma posição de alimentação de suas baterias e isso é o mais importante nesse momento", afirmou a porta-voz por telefone.
O suprimento de força da estação é uma das principais preocupações das autoridades russas. Em dezembro passado, as baterias se esgotaram, deixando a Mir girando sem controle por mais de um dia.
As baterias fornecem energia para o principal computador da estação, que deve manobrar a Mir até uma posição adequada a fim de permitir que os técnicos a façam cair em uma área entre o Chile e a Nova Zelândia, longe de regiões habitadas.
Se o sistema falhar, o controle de Terra planeja usar um foguete de carga para rebocar a estação, há 15 anos no espaço.
Símbolo do poderio soviético quando lançada em 1986, a Mir bateu vários recordes de durabilidade, para inveja do programa espacial norte-americano, que conta com mais verbas.
No ano passado, porém, o governo russo, devido a temores de um grave acidente, decidiu desativar a estação, que vinha apresentando problemas cada vez mais frequentemente.
A maior parte da Mir deve queimar ao reentrar na atmosfera da Terra, deixando entre 20 e 40 toneladas para chocar-se no Pacífico Sul na manhã de sexta-feira.
Mir acumula energia solar para conseguir controlar sua queda
da Reuters, em MoscouA estação espacial russa Mir entrou em contagem regressiva na quinta-feira, absorvendo a energia solar necessária para garantir sua queda em uma parte remota do oceano Pacífico.
A Mir deve ingressar na atmosfera terrestre pouco depois das 3h da sexta-feira (horário de Brasília). Toneladas de destroços atingirão as águas do Pacífico minutos depois a uma velocidade suficiente para fazer com que atravessem dois metros de concreto reforçado.
Uma porta-voz da missão de controle no solo afirmou que a estação, de 136 toneladas, estava circulando a Terra com seus painéis solares voltados para o Sol a fim de fornecer às baterias a energia que a manterá na posição correta antes de sua descida final.
"Ela está em uma posição de alimentação de suas baterias e isso é o mais importante nesse momento", afirmou a porta-voz por telefone.
O suprimento de força da estação é uma das principais preocupações das autoridades russas. Em dezembro passado, as baterias se esgotaram, deixando a Mir girando sem controle por mais de um dia.
As baterias fornecem energia para o principal computador da estação, que deve manobrar a Mir até uma posição adequada a fim de permitir que os técnicos a façam cair em uma área entre o Chile e a Nova Zelândia, longe de regiões habitadas.
Se o sistema falhar, o controle de Terra planeja usar um foguete de carga para rebocar a estação, há 15 anos no espaço.
Símbolo do poderio soviético quando lançada em 1986, a Mir bateu vários recordes de durabilidade, para inveja do programa espacial norte-americano, que conta com mais verbas.
No ano passado, porém, o governo russo, devido a temores de um grave acidente, decidiu desativar a estação, que vinha apresentando problemas cada vez mais frequentemente.
A maior parte da Mir deve queimar ao reentrar na atmosfera da Terra, deixando entre 20 e 40 toneladas para chocar-se no Pacífico Sul na manhã de sexta-feira.
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Gel contraceptivo masculino é aprovado em testes com macacos
- Sons irritantes de mastigação fazem parte do cérebro entrar em parafuso
- Continente perdido há milhões de anos é achado debaixo do Oceano Índico
- Por que é tão difícil definir o que é vida e o que são seres 'vivos'
- Conheça as histórias de mulheres de sucesso na Nasa
+ Comentadas
- Criatura em forma de saco e sem ânus poderia ser antepassado do homem
- Atritos entre governo estadual e Fapesp são antigos, dizem cientistas
+ EnviadasÍndice