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22/03/2001
-
18h01
O polêmico médico italiano determinado a ser o primeiro a clonar um humano defendeu seu plano frente a um conselho médico e acusou o Vaticano de iniciar uma nova Inquisição contra a ciência.
"Não cometi nenhum crime", disse Severino Antinori antes da audiência a portas fechadas na sede da Associação Médica de Roma. "Pensar e fazer pesquisa ainda não é proibido", afirmou.
Antinori, que diz ter uma equipe pronta para começar a trabalhar na primeira clonagem de um humano dentro de poucas semanas, rebateu críticas ao projeto e guardou suas palavras mais fortes para a Igreja Católica, que classificou seus planos de "grotescos".
"Parece que voltamos aos velhos tempos da Inquisição", disse o médico. "Nós estamos trabalhando pela humanidade para ajudar o homem, não para criar algo negativo."
A Inquisição era o escritório do Vaticano que julgava as pessoas consideradas hereges na Idade Média, dentre os quais o astrônomo Galileu Galilei. Os condenados eram queimados até a morte.
O Vaticano critica Antinori alegando que o direito de ser concebido por meios naturais não deve ser negado a nenhum ser humano.
Manchetes em jornais de todo o mundo compararam a clonagem humana à criação de um "monstro de Frankenstein".
Antinori repetiu em inúmeras entrevistas que a clonagem humana terá como objetivo apenas ajudar casais inférteis a ter filhos.
Segundo seu principal sócio na empreitada, o cipriota naturalizado americano Panos Zavos, mais de 700 casais se ofereceram como voluntários para o projeto.
Ele afirma que a oposição ao projeto é "historicamente normal, mas quando o primeiro bebê nascer e chorar, todos vão querer abraçá-lo", disse.
Antinori disse que a audiência na Associação Médica de Roma era apenas "um encontro para entender o que estou fazendo" e não envolve "nenhum tipo de julgamento".
Médico italiano que planeja clonar humanos critica o Vaticano
da Reuters, em RomaO polêmico médico italiano determinado a ser o primeiro a clonar um humano defendeu seu plano frente a um conselho médico e acusou o Vaticano de iniciar uma nova Inquisição contra a ciência.
"Não cometi nenhum crime", disse Severino Antinori antes da audiência a portas fechadas na sede da Associação Médica de Roma. "Pensar e fazer pesquisa ainda não é proibido", afirmou.
Antinori, que diz ter uma equipe pronta para começar a trabalhar na primeira clonagem de um humano dentro de poucas semanas, rebateu críticas ao projeto e guardou suas palavras mais fortes para a Igreja Católica, que classificou seus planos de "grotescos".
"Parece que voltamos aos velhos tempos da Inquisição", disse o médico. "Nós estamos trabalhando pela humanidade para ajudar o homem, não para criar algo negativo."
A Inquisição era o escritório do Vaticano que julgava as pessoas consideradas hereges na Idade Média, dentre os quais o astrônomo Galileu Galilei. Os condenados eram queimados até a morte.
O Vaticano critica Antinori alegando que o direito de ser concebido por meios naturais não deve ser negado a nenhum ser humano.
Manchetes em jornais de todo o mundo compararam a clonagem humana à criação de um "monstro de Frankenstein".
Antinori repetiu em inúmeras entrevistas que a clonagem humana terá como objetivo apenas ajudar casais inférteis a ter filhos.
Segundo seu principal sócio na empreitada, o cipriota naturalizado americano Panos Zavos, mais de 700 casais se ofereceram como voluntários para o projeto.
Ele afirma que a oposição ao projeto é "historicamente normal, mas quando o primeiro bebê nascer e chorar, todos vão querer abraçá-lo", disse.
Antinori disse que a audiência na Associação Médica de Roma era apenas "um encontro para entender o que estou fazendo" e não envolve "nenhum tipo de julgamento".
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