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23/03/2001
-
15h36
O mistério do buraco negro galático, que intriga a comunidade científica há 70 anos, foi desvendado, afirmou uma equipe internacional de astrônomos, que tiveram um artigo publicado na edição de hoje da revista Science.
Segundo a equipe, foi descoberta, no halo de nossa galáxia, uma parte da massa que falta ao nosso universo sob a forma de 38 anãs brancas.
As anãs brancas são estrelas frias de pequeno tamanho (como o da Terra), cuja luminosidade é muito fraca (quase um milésimo da luz do Sol), e que constituem a última etapa das estrelas de pouca massa.
A observação de uma pequena porção do céu permitiu descobrir 38 destas estrelas a 450 anos-luz da Terra, o que as coloca no halo de amostra de nossa galáxia. Sua idade estaria compreendida entre os 10 e 13 bilhões de anos, afirmam os cientistas.
"Achamos uma população de estrelas até agora desconhecidas no halo galático, que representam uma parte da matéria bariônica da galáxia", afirma um dos autores do artigo, o astrônomo Benjamin Oppenheimer, da Universidade de Berkeley, Califórnia.
Segundo os cálculos dos pesquisadores, se a presença dessas estrelas pouco luminosas e moribundas estiver uniformemente dividida no halo galático, estas estrelas poderão representar de 3% a 35% da matéria negra.
Além da matéria visível (estrelas, nuvens de gás brilhantes etc.), os cientistas suspeitam há muito tempo da existência de uma matéria invisível no Universo (chamada também matéria negra ou matéria bariônica).
Desde 1933, o astrônomo Fritz Zwicky disse que os grupos de galáxias não continham suficiente matéria visível para explicar sua rotação e que pelo menos nove décimos delas eram constituídas por matéria negra.
Esta tese é correta para galáxias individuais: por exemplo, os astrônomos estimam que pelo menos 95% da massa de nossa galáxia é muito escura para que possa ser vista.
Só a presença de uma matéria invisível pode explicar a influência gravitacional que exerce sobre a matéria visível: é ela que impede as galáxias agrupadas em em cachos de aproximarem-se entre si e seria ela que tornaria lenta a expansão do Universo.
Mistério do buraco negro foi desvendado, diz equipe astrônomos
da France Presse, em WashingtonO mistério do buraco negro galático, que intriga a comunidade científica há 70 anos, foi desvendado, afirmou uma equipe internacional de astrônomos, que tiveram um artigo publicado na edição de hoje da revista Science.
Segundo a equipe, foi descoberta, no halo de nossa galáxia, uma parte da massa que falta ao nosso universo sob a forma de 38 anãs brancas.
As anãs brancas são estrelas frias de pequeno tamanho (como o da Terra), cuja luminosidade é muito fraca (quase um milésimo da luz do Sol), e que constituem a última etapa das estrelas de pouca massa.
A observação de uma pequena porção do céu permitiu descobrir 38 destas estrelas a 450 anos-luz da Terra, o que as coloca no halo de amostra de nossa galáxia. Sua idade estaria compreendida entre os 10 e 13 bilhões de anos, afirmam os cientistas.
"Achamos uma população de estrelas até agora desconhecidas no halo galático, que representam uma parte da matéria bariônica da galáxia", afirma um dos autores do artigo, o astrônomo Benjamin Oppenheimer, da Universidade de Berkeley, Califórnia.
Segundo os cálculos dos pesquisadores, se a presença dessas estrelas pouco luminosas e moribundas estiver uniformemente dividida no halo galático, estas estrelas poderão representar de 3% a 35% da matéria negra.
Além da matéria visível (estrelas, nuvens de gás brilhantes etc.), os cientistas suspeitam há muito tempo da existência de uma matéria invisível no Universo (chamada também matéria negra ou matéria bariônica).
Desde 1933, o astrônomo Fritz Zwicky disse que os grupos de galáxias não continham suficiente matéria visível para explicar sua rotação e que pelo menos nove décimos delas eram constituídas por matéria negra.
Esta tese é correta para galáxias individuais: por exemplo, os astrônomos estimam que pelo menos 95% da massa de nossa galáxia é muito escura para que possa ser vista.
Só a presença de uma matéria invisível pode explicar a influência gravitacional que exerce sobre a matéria visível: é ela que impede as galáxias agrupadas em em cachos de aproximarem-se entre si e seria ela que tornaria lenta a expansão do Universo.
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