Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
27/03/2001 - 23h46

Acasalamento de pandas em cativeiro fracassa no México

da Reuters, na Cidade do México

Talvez tenha sido por causa da expectativa sobre seu desempenho, mas o panda de meia-idade Ling Ling, que viajou do Japão para se acasalar com três fêmeas do Zoológico Chapultepec na Cidade do México, não conseguiu cumprir sua tarefa da maneira convencional.

O panda de 15 anos, emprestado pelo Zoológico Ueno, de Tóquio, chegou ao México em janeiro, com a missão de procriar com as três únicas exemplares da espécie na América Latina, as fêmeas Xin-Xin, Shuan-Shuan e Xin-Hua.

Os funcionários encarregados de promover o encontro esperavam que pelo menos uma delas ficasse grávida, mas após dois meses de indiferença, os veterinarios decidiram recorrer à inseminação artificial.

"Talvez ele apenas não se dêem bem", disse o diretor do Chapultepec, Jorge Bernal.

"Não conseguimos fazer com que ele se acasalasse com as três fêmeas, mas sua chegada aqui foi um sucesso, porque pudemos usar semen fresco para inseminá-las", afirmou.

Segundo a ONG ambientalista WWF, existem cerca de 100 pandas em cativeiro hoje no mundo. A população em habitat natural, na China, é estimada em algo entre 700 e 1.000.

O Zoológico Chapultepec tem um dos programas de reprodução em cativeiro mais bem sucedidos fora da Ásia. Desde 1975, oito pandas gigantes nasceram lá.

Uma das teorias que explica a boa adaptação dos pandas à Cidade do México é a altitude em que ela se encontra — 2.200 metros — ser semelhante à de Sichuan, a província da China que a maioria deles habita.

Ling Ling deve retornar a Tóquio no final de abril, mas Bernal afirma que quer levá-lo de volta ao México nos próximos anos.
 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página