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25/09/2000
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16h12
O FDA (Food and Drug Administration), ministério da Saúde nos EUA, tem até a próxima sexta-feira para decidir se aprova ou não o uso para as mulheres norte-americanas da chamada "pílula do aborto".
Há 20 anos, o laboratório francês Roussel-UCLAF desenvolveu a mifepristona (nome médico dado à droga conhecida como RU-486, também usada no combate ao câncer e à Aids), cuja atividade abortiva inibe a ação da progesterona.
Apesar de desenvolvida há 20 anos, apenas recentemente as mulheres na França, Grã-Bretanha e Suécia tiveram acesso à pílula.
Em 1993, a administração Clinton suspendeu uma proibição imposta pelo governo anterior de George Bush, a qual impedia a importação do RU-486.
Por causa da controvérsia política gerada sobre o aborto, a Roussel se recusou a distribuir a droga nos Estados Unidos. Em 1994, a companhia doou os direitos de patente ao Conselho da População, uma organização internacional, sem fins lucrativos e com sede em Nova York, para que pudesse analisá-la e encontrar um fabricante interessado.
"Os estudos feitos nos EUA foram apenas uma continuação das pesquisas que em curso na Europa, e não mostraram muita diferença daquilo que já sabíamos", disse Mitchell Creinen, médico da Universidade de Pittsburgh, na Pennsylvania.
"A mifepristona, combinada com uma outra medicação, como o misoprostol, é uma opção eficiente e segura para o aborto nos primeiros dias", afirmou ele.
O misoprostol, uma droga estimuladora hormonal, já obteve a aprovação do FDA para o tratamento de úlceras.
As informações são da CNN.
Leia mais notícias de ciência na Folha Online
EUA devem decidir até sexta se aprovam "pílula do aborto"
da Folha OnlineO FDA (Food and Drug Administration), ministério da Saúde nos EUA, tem até a próxima sexta-feira para decidir se aprova ou não o uso para as mulheres norte-americanas da chamada "pílula do aborto".
Há 20 anos, o laboratório francês Roussel-UCLAF desenvolveu a mifepristona (nome médico dado à droga conhecida como RU-486, também usada no combate ao câncer e à Aids), cuja atividade abortiva inibe a ação da progesterona.
Apesar de desenvolvida há 20 anos, apenas recentemente as mulheres na França, Grã-Bretanha e Suécia tiveram acesso à pílula.
Em 1993, a administração Clinton suspendeu uma proibição imposta pelo governo anterior de George Bush, a qual impedia a importação do RU-486.
Por causa da controvérsia política gerada sobre o aborto, a Roussel se recusou a distribuir a droga nos Estados Unidos. Em 1994, a companhia doou os direitos de patente ao Conselho da População, uma organização internacional, sem fins lucrativos e com sede em Nova York, para que pudesse analisá-la e encontrar um fabricante interessado.
"Os estudos feitos nos EUA foram apenas uma continuação das pesquisas que em curso na Europa, e não mostraram muita diferença daquilo que já sabíamos", disse Mitchell Creinen, médico da Universidade de Pittsburgh, na Pennsylvania.
"A mifepristona, combinada com uma outra medicação, como o misoprostol, é uma opção eficiente e segura para o aborto nos primeiros dias", afirmou ele.
O misoprostol, uma droga estimuladora hormonal, já obteve a aprovação do FDA para o tratamento de úlceras.
As informações são da CNN.
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