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02/04/2001
-
15h22
Pesquisadores da USP (Universidade de São Paulo) e da Unesp (Universidade Estadual Paulista) deverão auxiliar o Ministério Público e a Vigilância Sanitária de Paulínia (SP) na análise do material colhido na área onde ficava a unidade da Shell.
A Secretaria de Estado da Saúde fez um pedido à faculdade de medicina da USP para que ela faça o monitoramento ambiental do local por meio de amostras e coletas frequentes da água e do solo.
"Com essa análise vamos ter um quadro mais claro do local e poderemos determinar quem o contaminou", disse Joya Emilie Meneses Correa, médica do setor de epidemiologia do DMP (Departamento de Medicina Preventiva) da faculdade de medicina da Universidade de São Paulo.
O DMP será o responsável pela ajuda à Vigilância Sanitária de Paulínia na análise da água e do solo colhido na região do Recanto dos Pássaros.
Joya, que trabalhará na análise do material, disse ontem que o acordo firmado entre o Ministério Público, a Shell e o município de Paulínia prevê que as coletas de amostras sejam feitas pela Vigilância Sanitária e apenas as análises sejam feitas pela epidemiologia da USP.
"O levantamento epidemiológico será feito em Paulínia e nós faremos as análises em São Paulo." Joya afirmou que "os resultados das análises, que serão minuciosas, deverão sair em dois ou três meses".
A análise das coletas de sangue será feita pelo Departamento de Medicina da Unesp de Botucatu (190 km de Campinas), sob o comando do médico Igor Vasillief.
Na última segunda-feira, três moradores do Recanto dos Pássaros fizeram exames médicos por conta própria e foram detectados diferentes tipos de metais pesados em seus corpos. Entre eles foram encontrados arsênico, alumínio, níquel, berílio e chumbo.
Em 1995, a Shell protocolou autodenúncia no Ministério Público afirmando que havia contaminado o solo e o lençol freático com Drins (Aldrin, Eldrin, Dieldrin), defensivos usados para matar formigas e cupins em lavouras, são potencialmente cancerígenos.
A presença de metais pesados na água e no solo foi confirmada pelo laudo da empresa holandesa, Haskoning -contratada pela Shell para avaliar a área.
USP e Unesp ajudam nas análises da área contaminada pela Shell
da Folha CampinasPesquisadores da USP (Universidade de São Paulo) e da Unesp (Universidade Estadual Paulista) deverão auxiliar o Ministério Público e a Vigilância Sanitária de Paulínia (SP) na análise do material colhido na área onde ficava a unidade da Shell.
A Secretaria de Estado da Saúde fez um pedido à faculdade de medicina da USP para que ela faça o monitoramento ambiental do local por meio de amostras e coletas frequentes da água e do solo.
"Com essa análise vamos ter um quadro mais claro do local e poderemos determinar quem o contaminou", disse Joya Emilie Meneses Correa, médica do setor de epidemiologia do DMP (Departamento de Medicina Preventiva) da faculdade de medicina da Universidade de São Paulo.
O DMP será o responsável pela ajuda à Vigilância Sanitária de Paulínia na análise da água e do solo colhido na região do Recanto dos Pássaros.
Joya, que trabalhará na análise do material, disse ontem que o acordo firmado entre o Ministério Público, a Shell e o município de Paulínia prevê que as coletas de amostras sejam feitas pela Vigilância Sanitária e apenas as análises sejam feitas pela epidemiologia da USP.
"O levantamento epidemiológico será feito em Paulínia e nós faremos as análises em São Paulo." Joya afirmou que "os resultados das análises, que serão minuciosas, deverão sair em dois ou três meses".
A análise das coletas de sangue será feita pelo Departamento de Medicina da Unesp de Botucatu (190 km de Campinas), sob o comando do médico Igor Vasillief.
Na última segunda-feira, três moradores do Recanto dos Pássaros fizeram exames médicos por conta própria e foram detectados diferentes tipos de metais pesados em seus corpos. Entre eles foram encontrados arsênico, alumínio, níquel, berílio e chumbo.
Em 1995, a Shell protocolou autodenúncia no Ministério Público afirmando que havia contaminado o solo e o lençol freático com Drins (Aldrin, Eldrin, Dieldrin), defensivos usados para matar formigas e cupins em lavouras, são potencialmente cancerígenos.
A presença de metais pesados na água e no solo foi confirmada pelo laudo da empresa holandesa, Haskoning -contratada pela Shell para avaliar a área.
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