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02/04/2001 - 18h40

Alemanha nega rumores de que abandonará tratado do clima

da Reuters, em Berlim

O Ministério do Meio Ambiente da Alemanha voltou a afirmar hoje que a meta de curto prazo (até 2005) de cortes na emissão de gases responsáveis pelo efeito estufa continua de pé e negou ter concordado com um prazo mais dilatado para cumpri-la.

A declaração foi uma resposta às especulações causadas por uma declaração dp ministro da Economia do país, Werner Mueller. Ele afirmou no fim-de-semana que um rápido crescimento da produção alemã e o fechamento de usinas nucleares significariam que a Alemanha não iria cumprir a meta de longo prazo, até 2020.

"Não nos comprometemos com esse prazo", insistiu um porta-voz de Juergen Trittin, ministro do Meio Ambiente. Trittin é membro do Partido Verde, que integra a coalizão governista do país.

O porta-voz afirmou que a meta de longo prazo prevendo o corte de 40% do gás carbônico até 2020 havia sido citada pelo governo alemão anterior, mas não foi endossada pelo atual líder do país, Gerhard Schroeder, social-democrata.

No entanto, o porta-voz afirmou que o governo continuava comprometido com a meta para 2005, uma redução de 25% em relação à quantidade do gás verificada em 1990.

Usinas nucleares

A Alemanha chegou a um acordo com o setor energético no ano passado para gradualmente fechar as 19 usinas nucleares do país, que juntas produzem cerca de um terço da energia elétrica alemã.

Analistas da área afirmam que, apesar dos esforços do governo para aumentar a fatia de energia produzida com métodos menos poluentes, a carência do produto terá de ser suprida com a tradicional queima de combustíveis fósseis. A queima provoca grande emissões de gás carbônico na atmosfera.

Mueller fez seus comentários depois de o presidente dos EUA, George W. Bush, haver rejeitado o acordo de Kyoto, assinado em 1997 e no qual estão fixadas as metas de corte na emissão.
 

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