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03/04/2001
-
18h03
Várias organizações ambientalistas, como o Greenpeace, fizeram uma manifestação hoje em São Paulo em frente ao consulado dos Estados Unidos, para protestar contra a decisão do presidente George W.Bush de rejeitar o acordo internacional para redução da emissão de gases que causam o efeito estufa.
O protesto foi uma crítica ao presidente norte-americano por ele ter declinado oficialmente do Protocolo de Kyoto, que estabelece metas para o controle do aquecimento global.
Durante a manifestação, um dos militantes fantasiado com uma máscara de Bush carregava um tridente numa mão e na outra uma frigideira em que fritava um globo terrestre. Uma comissão formada por representantes do Greenpeace, da Amigos da Terra e o presidente do Fórum Brasileiro sobre a mudança climática entregou uma carta à consulesa americana, Carmen María Martínez.
O Protocolo de Kyoto obriga 38 países industrializados a cortar "suas emissões de gases causadores do efeito estufa" principalmente o dióxido de carbono (CO2)produzido pela queima de óleo, gasolina e carvão, numa média de 5,2% para 2010, em relação aos níveis de 1990.
O documento desmente os argumentos do presidente americano, segundo os quais, o protocolo desobriga 80% da população mundial de cumprir com as metas de redução de poluentes causadores do efeito estufa.
Segundo os ecologistas brasileiros, esses 80% não têm qualquer obrigação porque são responsáveis por menos de 25% da poluição atual desse tipo no mundo, mas em contrapartida, têm que suportar as consequências das mudanças climáticas.
O documento foi assinado pelo Instituto Pro Desenvolvimento Sustentável (IPSUS), Amigos da Terra Amazônica (FoE-Amazônia), Fundação SOS Mata Atlântica, Greenpeace do Brasil, WWF-Brasil, Instituto Pró-Natura, Consultant Trade and Advisor (CTA), International Rivers Network, Laboratório do Ambiente (COPPE/UFRJ), entre outros.
A consulesa dos Estados Unidos declarou que "a decisão do presidente Bush não era uma falta de respeito para o mundo e sim uma tentativa de buscar um instrumento mais eficaz que o Protocolo de Kyoto", disse para a imprensa uma das integrantes do Greenpeace, Marijane Lisboa.
Manifestantes em SP pedem que EUA assinem acordo do clima
da France PresseVárias organizações ambientalistas, como o Greenpeace, fizeram uma manifestação hoje em São Paulo em frente ao consulado dos Estados Unidos, para protestar contra a decisão do presidente George W.Bush de rejeitar o acordo internacional para redução da emissão de gases que causam o efeito estufa.
AP Ativista do Greenpeace faz protesto no consulado dos EUA em São Paulo |
Durante a manifestação, um dos militantes fantasiado com uma máscara de Bush carregava um tridente numa mão e na outra uma frigideira em que fritava um globo terrestre. Uma comissão formada por representantes do Greenpeace, da Amigos da Terra e o presidente do Fórum Brasileiro sobre a mudança climática entregou uma carta à consulesa americana, Carmen María Martínez.
O Protocolo de Kyoto obriga 38 países industrializados a cortar "suas emissões de gases causadores do efeito estufa" principalmente o dióxido de carbono (CO2)produzido pela queima de óleo, gasolina e carvão, numa média de 5,2% para 2010, em relação aos níveis de 1990.
O documento desmente os argumentos do presidente americano, segundo os quais, o protocolo desobriga 80% da população mundial de cumprir com as metas de redução de poluentes causadores do efeito estufa.
Segundo os ecologistas brasileiros, esses 80% não têm qualquer obrigação porque são responsáveis por menos de 25% da poluição atual desse tipo no mundo, mas em contrapartida, têm que suportar as consequências das mudanças climáticas.
O documento foi assinado pelo Instituto Pro Desenvolvimento Sustentável (IPSUS), Amigos da Terra Amazônica (FoE-Amazônia), Fundação SOS Mata Atlântica, Greenpeace do Brasil, WWF-Brasil, Instituto Pró-Natura, Consultant Trade and Advisor (CTA), International Rivers Network, Laboratório do Ambiente (COPPE/UFRJ), entre outros.
A consulesa dos Estados Unidos declarou que "a decisão do presidente Bush não era uma falta de respeito para o mundo e sim uma tentativa de buscar um instrumento mais eficaz que o Protocolo de Kyoto", disse para a imprensa uma das integrantes do Greenpeace, Marijane Lisboa.
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