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03/04/2001
-
20h25
O primeiro-ministro australiano, John Howard, negou hoje os rumores de que seu governo estaria disposto a seguir o exemplo dos EUA, e abandonar o Protocolo de Kyoto, acordo internacional para a redução dos gases causadores do efeito estufa.
Howard disse concordar com alguns dos argumentos do presidente americano George W. Bush para a quebra do acordo, mas afirmou que a Austrália — que, pelo tratado, ganhou o direito de aumentar suas emissões de gases — vai continuar a implementar as políticas previstas no pacto.
Os EUA suscitaram fortes críticas internacionais na semana passada, quando abandonaram o pacto sob a alegação de que uma redução na emissão de gases pode causar uma crise energética no país.
Diferentemente de outros signatários de países industrializados, que até 2012 concordaram em reduzir suas emissões de dióxido de carbono em 5,2%, em média, em relação aos níveis praticados em 1990, a Austrália foi autorizada a elevar suas emissões em 8% acima da média de 1990.
A imprensa australiana disse na segunda-feira que o conservador Howard e alguns ministros apoiavam a rejeição americana do pacto de Kyoto. O premiê atribuiu o mal-entendido a uma interpretação política "maniqueísta" feita pela mídia.
"Se os países desenvolvidos aceitarem as diretrizes disciplinatórias, as indústrias poluentes simplesmente vão desaparecer dos países desenvolvidos e reaparecer nos países em desenvolvimento, sem sofrer restrições", disse. "Portanto, o presidente Bush tem toda razão em seus argumentos, e nós temos toda razão em continuar a implementar os controles sobre as emissões de gases e as políticas de redução que lançamos após Kyoto."
Austrália nega rumores de que abandonará tratado do clima
da Reuters, em CanberraO primeiro-ministro australiano, John Howard, negou hoje os rumores de que seu governo estaria disposto a seguir o exemplo dos EUA, e abandonar o Protocolo de Kyoto, acordo internacional para a redução dos gases causadores do efeito estufa.
Howard disse concordar com alguns dos argumentos do presidente americano George W. Bush para a quebra do acordo, mas afirmou que a Austrália — que, pelo tratado, ganhou o direito de aumentar suas emissões de gases — vai continuar a implementar as políticas previstas no pacto.
Os EUA suscitaram fortes críticas internacionais na semana passada, quando abandonaram o pacto sob a alegação de que uma redução na emissão de gases pode causar uma crise energética no país.
Diferentemente de outros signatários de países industrializados, que até 2012 concordaram em reduzir suas emissões de dióxido de carbono em 5,2%, em média, em relação aos níveis praticados em 1990, a Austrália foi autorizada a elevar suas emissões em 8% acima da média de 1990.
A imprensa australiana disse na segunda-feira que o conservador Howard e alguns ministros apoiavam a rejeição americana do pacto de Kyoto. O premiê atribuiu o mal-entendido a uma interpretação política "maniqueísta" feita pela mídia.
"Se os países desenvolvidos aceitarem as diretrizes disciplinatórias, as indústrias poluentes simplesmente vão desaparecer dos países desenvolvidos e reaparecer nos países em desenvolvimento, sem sofrer restrições", disse. "Portanto, o presidente Bush tem toda razão em seus argumentos, e nós temos toda razão em continuar a implementar os controles sobre as emissões de gases e as políticas de redução que lançamos após Kyoto."
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