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23/04/2001 - 08h26

Pesquisadores da Unesp produzem teste para medicamentos falsos

da Folha Ribeirão

Dois pesquisadores -Leonardo Pezza e Helena Redigolo Pezza- do Instituto de Química da Unesp (Universidade Estadual Paulista), em Araraquara, desenvolveram um reagente para detectar remédios falsos ou com baixa concentração do princípio ativo, principal substância presente no medicamento.

O projeto, que teve início em 1999 e será concluído em dezembro deste ano, tem financiamento de R$ 100 mil da Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo).

Até agora, o reagente detecta medicamentos que tenham os princípios ativos como dipirona (base de analgésicos como Novalgina, Anador, Buscopan) e como hexamina (base de antibióticos para infecções urinárias como Cystex, Urodonal, Sepurin, Urosalin, Cezane, Neohexal).

O custo de um kit, com capacidade para cem testes, varia entre R$ 6 e R$ 8. O que detecta a dipirona é formado por um tubo de ensaio e dois frascos contendo os reagentes necessários para a realização do teste.

Basta macerar o comprimido (ou adicionar algumas gotas no caso de líquidos), colocar uma pequena quantidade no tubo de ensaio e acrescentar os reagentes e água. Se o produto tiver uma cor que varia do violeta ao azul, o medicamento é verdadeiro.

Como a presença de corantes em medicamentos com hexamina dificulta os testes baseados em reações coloridas, elimina-se o corante utilizando uma seringa com algodão. Os corantes são separados da hexamina, que é incolor. Depois, o teste é praticamente igual ao outro.

 

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