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04/05/2001
-
22h10
As empresas da indústria alimentícia atordoadas pelos recalls de produtos contaminados por milho transgênico criticaram o governo dos EUA.
Os produtores afirmam que a comercialização do produto não deveria ser liberada até que hajam testes para verificar se é possível manter os grãos transgênicos longe das variedades comuns.
O problema ocorre sobretudo por causa do milho biotecnológico StarLink, da Aventis, que foi liberado apenas para consumo animal, mas está se misturando aos estoques de milho convencional, vendido para consumo humano.
A polêmica iniciou no último outono norte-americano, quando a empresa Taco Bell foi obrigada a recolher milhares de embalagens com taco mexicano contaminado. Naquela época, os testes mais sofisticados para se detectar o milho ainda não existiam.
Os testes, hoje, já existem, mas são tecnologia exclusiva de companhias privadas.
"Aprendemos muitas lições, esse é o ponto principal", diz Lisa Katic, diretora de política científica e nutricional da "Grocery Manufacturers of America", associação da indústria de alimentos dos EUA. "Precisamos saber o que há em nossos produtos", diz.
Autoridades das companhias de biotecnologia prometem repassar os métodos de teste ao governo.
Soja e milho transgênicos são encontrados em comida em supermercados de todos os EUA, porque estoques de milho comum e alterado são constantemente armazenados juntos.
A reclamação da "Grocery" foi expressa hoje em uma carta entregue ao FDA, órgão regulador de alimentos e medicamentos do EUA.
Uma das maiores dificuldades enfrentadas pelos produtores é com a exportação, porque diversos países da Europa e o Japão não aceitam variedades transgênicas ou obrigam que esses produtos recebam etiquetas especiais.
Indústria alimentícia critica liberação de transgênicos nos EUA
da AP, em WashingtonAs empresas da indústria alimentícia atordoadas pelos recalls de produtos contaminados por milho transgênico criticaram o governo dos EUA.
Os produtores afirmam que a comercialização do produto não deveria ser liberada até que hajam testes para verificar se é possível manter os grãos transgênicos longe das variedades comuns.
O problema ocorre sobretudo por causa do milho biotecnológico StarLink, da Aventis, que foi liberado apenas para consumo animal, mas está se misturando aos estoques de milho convencional, vendido para consumo humano.
A polêmica iniciou no último outono norte-americano, quando a empresa Taco Bell foi obrigada a recolher milhares de embalagens com taco mexicano contaminado. Naquela época, os testes mais sofisticados para se detectar o milho ainda não existiam.
Os testes, hoje, já existem, mas são tecnologia exclusiva de companhias privadas.
"Aprendemos muitas lições, esse é o ponto principal", diz Lisa Katic, diretora de política científica e nutricional da "Grocery Manufacturers of America", associação da indústria de alimentos dos EUA. "Precisamos saber o que há em nossos produtos", diz.
Autoridades das companhias de biotecnologia prometem repassar os métodos de teste ao governo.
Soja e milho transgênicos são encontrados em comida em supermercados de todos os EUA, porque estoques de milho comum e alterado são constantemente armazenados juntos.
A reclamação da "Grocery" foi expressa hoje em uma carta entregue ao FDA, órgão regulador de alimentos e medicamentos do EUA.
Uma das maiores dificuldades enfrentadas pelos produtores é com a exportação, porque diversos países da Europa e o Japão não aceitam variedades transgênicas ou obrigam que esses produtos recebam etiquetas especiais.
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