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10/05/2001
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19h21
Uma técnica barata que usa pele de rã para substituir a pele danificada em grandes queimaduras será apresentada no 9º Congresso de Cirurgia Estética do Cone Sul, que será realizado em Porto Alegre no dia 17 de maio.
Segundo o criador da técnica, o cirurgião Nelson Piccolo, o hospital de Goiás utiliza a pele da espécie Rã catesbiana Shaw há seis anos, como proteção temporária da pele humana em caso de queimaduras graves. Este tipo de pele tem a vantagem de reduzir o tempo de cicatrização a seis dias, em relação ao período de 20 a 30 dias que o tratamento tradicional leva (com pele de cadáveres, pele de familiares dos queimados ou pele sintética norte-americana).
A pele de rã permite uma recuperação mais rápida porque é rica em antibióticos, anti-inflamatórios e analgésicos naturais.
No Brasil, onde 50.000 pessoas devem ser hospitalizadas por queimaduras graves neste ano, a técnica tem sido testada e já demonstrou ter custo baixo. A única obrigação do hospital é ter por perto uma criação desses animais.
Outros hospitais, como o da Universidade do Rio Grande do Norte, utilizam esta técnica, que ainda é mal vista entre os médicos, que a consideram desagradável para o doente e para a equipe encarregada pelo tratamento.
São necessárias de 500 a 1.000 peles de rãs para um tratamento de 14 dias.
Hospital de Goiás usa pele de rã para ajudar a curar queimaduras
da France Presse, no Rio de JaneiroUma técnica barata que usa pele de rã para substituir a pele danificada em grandes queimaduras será apresentada no 9º Congresso de Cirurgia Estética do Cone Sul, que será realizado em Porto Alegre no dia 17 de maio.
Segundo o criador da técnica, o cirurgião Nelson Piccolo, o hospital de Goiás utiliza a pele da espécie Rã catesbiana Shaw há seis anos, como proteção temporária da pele humana em caso de queimaduras graves. Este tipo de pele tem a vantagem de reduzir o tempo de cicatrização a seis dias, em relação ao período de 20 a 30 dias que o tratamento tradicional leva (com pele de cadáveres, pele de familiares dos queimados ou pele sintética norte-americana).
A pele de rã permite uma recuperação mais rápida porque é rica em antibióticos, anti-inflamatórios e analgésicos naturais.
No Brasil, onde 50.000 pessoas devem ser hospitalizadas por queimaduras graves neste ano, a técnica tem sido testada e já demonstrou ter custo baixo. A única obrigação do hospital é ter por perto uma criação desses animais.
Outros hospitais, como o da Universidade do Rio Grande do Norte, utilizam esta técnica, que ainda é mal vista entre os médicos, que a consideram desagradável para o doente e para a equipe encarregada pelo tratamento.
São necessárias de 500 a 1.000 peles de rãs para um tratamento de 14 dias.
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