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22/05/2001
-
16h40
O Conselho de Cultura e Extensão Universitária da USP aprovou a proposta de novo formato para o Museu de Ciências, que deve ser o ponto de referencia de uma praça de museus, informou a Agência USP.
O espaço deve abrigar acervos de diversos museus da universidade, entre eles o Museu de Zoologia e Museu de Arqueologia e Etnologia.
"O Museu de Ciências será virtual", diz define Adilson Avansi, pró-reitor de Cultura e Extensão Universitária da USP. Segundo ele o objetivo da nova proposta é articular em rede os acervos da Universidade, cujas exposições podem ser elaboradas a partir de conceitos, e não apenas de coleções e objetos materiais.
"Assim, poderá se dedicar a divulgar como se produziu um certo tipo de pensamento ou como se desenvolveu determinada forma de conhecimento até chegar a uma dada teoria", diz.
A idéia é que o edifício sede não seja utilizado apenas para conter coleções, mas como um espaço diferenciado. O projeto prevê o uso de profissionais especializados, como museólogos e técnicos de informática, em exposições ou demonstrações dos diferentes tipos de conhecimento no próprio museu ou em outras unidades, inclusive fora do campus.
O prédio central do museu ainda não existe, mas Avansi afirma que a comissão pretende instalar o museu mesmo antes de sua construção, já que na universidade possui outros espaços.
"Nos pretendemos fazer um teste desta possível rede de ação museológica, porque ela articulará coisas que já existem, bastando um tratamento diferente do que recebem", diz.
A praça deve ser implantada dentro da Cidade Universitária e a visitação será aberta à população, inclusive nos finais de semana.
O projeto, idealizado pelo arquiteto Paulo Mendes da Rocha, da FAU (Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP), prevê a construção de três edifícios - um prédio cilíndrico, para o Museu de Ciências e dois cubos para os outros dois museus - de um anfiteatro e salas de conferência.
O Museu de Zoologia deixaria a sede no Ipiranga, onde o espaço deve ser aproveitado pelo Museu Paulista, e o Museu de Arqueologia e Etnologia transferiria seu acervo para um espaço especificamente planejado para ele.
"Os museus de Zoologia e de Arqueologia e Etnologia cresceram e precisam de espaços maiores e mais adequados", diz Avansi. "Do ponto de vista científico, é extremamente interessante que o Museu de Zoologia venha para a Cidade Universitária e fique próximo das unidades, como o Instituto de Biociências, que trabalha com as questões da natureza".
O local escolhido para abrigar a praça é a área da USP junto à av. Corifeu de Azevedo Marques, mas ainda não há previsão para o início das obras. A Praça do Relógio, no centro do campus, é outro local cotado para a construção da Praça.
"É uma alternativa que existe", diz Avansi. "Mas a vantagem da Corifeu é que é uma área de fácil acesso à população durante a semana inteira e que pode ser isolada com facilidade".
O projeto da Praça já foi enviado ao Ministério da Cultura para credenciamento na Lei Rouanet, e foi aprovada a liberação de R$ 5,6 milhões de reais para a obra, cujo orçamento é de R$ 56 milhões.
"A aprovação do projeto pode facilitar a obtenção de recursos externos", diz Avansi, confirmando que a USP também vai investir recursos próprios no projeto.
USP projeta centro de museus científicos no campus
da Folha OnlineO Conselho de Cultura e Extensão Universitária da USP aprovou a proposta de novo formato para o Museu de Ciências, que deve ser o ponto de referencia de uma praça de museus, informou a Agência USP.
O espaço deve abrigar acervos de diversos museus da universidade, entre eles o Museu de Zoologia e Museu de Arqueologia e Etnologia.
"O Museu de Ciências será virtual", diz define Adilson Avansi, pró-reitor de Cultura e Extensão Universitária da USP. Segundo ele o objetivo da nova proposta é articular em rede os acervos da Universidade, cujas exposições podem ser elaboradas a partir de conceitos, e não apenas de coleções e objetos materiais.
"Assim, poderá se dedicar a divulgar como se produziu um certo tipo de pensamento ou como se desenvolveu determinada forma de conhecimento até chegar a uma dada teoria", diz.
A idéia é que o edifício sede não seja utilizado apenas para conter coleções, mas como um espaço diferenciado. O projeto prevê o uso de profissionais especializados, como museólogos e técnicos de informática, em exposições ou demonstrações dos diferentes tipos de conhecimento no próprio museu ou em outras unidades, inclusive fora do campus.
O prédio central do museu ainda não existe, mas Avansi afirma que a comissão pretende instalar o museu mesmo antes de sua construção, já que na universidade possui outros espaços.
"Nos pretendemos fazer um teste desta possível rede de ação museológica, porque ela articulará coisas que já existem, bastando um tratamento diferente do que recebem", diz.
A praça deve ser implantada dentro da Cidade Universitária e a visitação será aberta à população, inclusive nos finais de semana.
O projeto, idealizado pelo arquiteto Paulo Mendes da Rocha, da FAU (Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP), prevê a construção de três edifícios - um prédio cilíndrico, para o Museu de Ciências e dois cubos para os outros dois museus - de um anfiteatro e salas de conferência.
O Museu de Zoologia deixaria a sede no Ipiranga, onde o espaço deve ser aproveitado pelo Museu Paulista, e o Museu de Arqueologia e Etnologia transferiria seu acervo para um espaço especificamente planejado para ele.
"Os museus de Zoologia e de Arqueologia e Etnologia cresceram e precisam de espaços maiores e mais adequados", diz Avansi. "Do ponto de vista científico, é extremamente interessante que o Museu de Zoologia venha para a Cidade Universitária e fique próximo das unidades, como o Instituto de Biociências, que trabalha com as questões da natureza".
O local escolhido para abrigar a praça é a área da USP junto à av. Corifeu de Azevedo Marques, mas ainda não há previsão para o início das obras. A Praça do Relógio, no centro do campus, é outro local cotado para a construção da Praça.
"É uma alternativa que existe", diz Avansi. "Mas a vantagem da Corifeu é que é uma área de fácil acesso à população durante a semana inteira e que pode ser isolada com facilidade".
O projeto da Praça já foi enviado ao Ministério da Cultura para credenciamento na Lei Rouanet, e foi aprovada a liberação de R$ 5,6 milhões de reais para a obra, cujo orçamento é de R$ 56 milhões.
"A aprovação do projeto pode facilitar a obtenção de recursos externos", diz Avansi, confirmando que a USP também vai investir recursos próprios no projeto.
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