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30/05/2001
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18h37
A ESA (Agência Espacial Européia) lançou uma ambiciosa estratégia para o estudo da vida extraterrestre, para competir comum programa similar já existente nos EUA. O projeto europeu, chamado Aurora, foi anunciado semana passada em Frascati, na Itália, durante o primeiro encontro da Rede Européia de Exo/Astrobiologia. Ele deverá ser apresentado no segudno semestre ao conselho diretor da agência.
O Aurora deve ter dois objetivos: o primeiro é buscar traços de vida extraterrestre, como micróbios fósseis em Marte e moléculas precursoras da vida na Terra. O segundo é estabelecer uma base para a exploração espacial.
"Se nós decidirmos que em 20 anos será hora de mandar seres humanos para Marte ou para um asteróide, precisamos descobrir agora quais são o conhecimento e a tecnologia de apoio necessários para isso", diz Didier Schmitt, diretor de ciências biológicas do Centro de Pesquisa e Tecnologia Espacial da ESA em Noordwijk, Holanda.
Segundo a ESA, os alvos principais para a astrobiologia e para a exobiologia no Sistema Solar são a Lua, Marte, alguns asteróides e a lua Europa, de Júpiter.
Os conselheiros científicos da agência estão particularmente empenhados em vê-la começar estudos de uma missão dedicada a trazer amostras de Marte. A Nasa, a agência espacial dos EUA, já está planejando uma missão dessas com o governo francês, mas os conselheiros da ESA acham a missão importante o suficiente para justificar que a agência faça seus próprios estudos de viabilidade.
A toque de caixa
Desde que a agência européia esboçou a idéia pela primeira vez, em novembro, esteve se movendo com uma rapidez incomum para lançar o projeto Aurora. Ela espera ter uma proposta fechada para apresentar aos ministros de Ciência e Tecnologia dos Estados-membros da União Européia em novembro deste ano.
Durante uma fase preparatória de três anos, os diretores da ESA esperam conseguir US$ 30 milhões para estudos de viabilidade de um programa de astrobiologia e para identificar tecnologias necessárias a seus projetos. Se o Aurora decolar, precisará de verbas de até US$ 130 milhões anuais.
A ESA deverá ter problemas para levantar todo esse dinheiro, uma vez que os Estados-membros da UE já torcem o nariz para seu orçamento regular. "Há muitas dificuldades a resolver na esfera ministerial", diz Schmitt. Ele afirmou em Frascati que a agência está procurando o apoio da comunidade científica para o Aurora _algo que será essencial para convencer os ministros.
Europeus fazem projeto para estudar os extraterrestres
da "Science Now"A ESA (Agência Espacial Européia) lançou uma ambiciosa estratégia para o estudo da vida extraterrestre, para competir comum programa similar já existente nos EUA. O projeto europeu, chamado Aurora, foi anunciado semana passada em Frascati, na Itália, durante o primeiro encontro da Rede Européia de Exo/Astrobiologia. Ele deverá ser apresentado no segudno semestre ao conselho diretor da agência.
O Aurora deve ter dois objetivos: o primeiro é buscar traços de vida extraterrestre, como micróbios fósseis em Marte e moléculas precursoras da vida na Terra. O segundo é estabelecer uma base para a exploração espacial.
"Se nós decidirmos que em 20 anos será hora de mandar seres humanos para Marte ou para um asteróide, precisamos descobrir agora quais são o conhecimento e a tecnologia de apoio necessários para isso", diz Didier Schmitt, diretor de ciências biológicas do Centro de Pesquisa e Tecnologia Espacial da ESA em Noordwijk, Holanda.
Segundo a ESA, os alvos principais para a astrobiologia e para a exobiologia no Sistema Solar são a Lua, Marte, alguns asteróides e a lua Europa, de Júpiter.
Os conselheiros científicos da agência estão particularmente empenhados em vê-la começar estudos de uma missão dedicada a trazer amostras de Marte. A Nasa, a agência espacial dos EUA, já está planejando uma missão dessas com o governo francês, mas os conselheiros da ESA acham a missão importante o suficiente para justificar que a agência faça seus próprios estudos de viabilidade.
A toque de caixa
Desde que a agência européia esboçou a idéia pela primeira vez, em novembro, esteve se movendo com uma rapidez incomum para lançar o projeto Aurora. Ela espera ter uma proposta fechada para apresentar aos ministros de Ciência e Tecnologia dos Estados-membros da União Européia em novembro deste ano.
Durante uma fase preparatória de três anos, os diretores da ESA esperam conseguir US$ 30 milhões para estudos de viabilidade de um programa de astrobiologia e para identificar tecnologias necessárias a seus projetos. Se o Aurora decolar, precisará de verbas de até US$ 130 milhões anuais.
A ESA deverá ter problemas para levantar todo esse dinheiro, uma vez que os Estados-membros da UE já torcem o nariz para seu orçamento regular. "Há muitas dificuldades a resolver na esfera ministerial", diz Schmitt. Ele afirmou em Frascati que a agência está procurando o apoio da comunidade científica para o Aurora _algo que será essencial para convencer os ministros.
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