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07/06/2001
-
16h37
O arqueólogo francês Frank Goddio anunciou hoje a descoberta de novos vestígios de Heráclio, cidade egípcia a 25 km do antigo porto de Alexandria.
A cidade, antes localizada 1 metro acima do nível do mar, ficou submersa depois de um terremoto, há cerca de 1.200 anos, encontrando-se agora 6 metros abaixo da superfície do Mediterrâneo.
Os mergulhadores que trabalham na baía de Abukir, dirigidos por Goddio, estela (pedra com inscrições) em granito negro, com 2 metros de altura. O monumento é praticamente idêntico à "estela de Naukratis", exposta no museu do Cairo e que data do século 4º a.C.
Na estela, que foi retirada do mar, há a inscição "Heráclio-Thonis". Para Goddio, isso prova que o sítio arqueológico _em que há vários anos sua equipe conduz investigações_ é de fato Heráclio. A cidade é da época faraônica anterior à chegada de Alexandre Magno no Egito, que fundou a vizinha Alexandria em 331 a.C.
A equipe também encontrou sob as águas restos de navios, que permitem localizar com precisão o local do porto de Heráclio, e três estátuas de granito rosa: uma de Apis, deus das cheias do Nilo, uma de um faraó e outra de uma deusa, que não foram identificados.
Estas estátuas foram encontradas perto dos restos de um santuário, igualmente em granito rosa, que tem inscrições em hieroglífico que datam da época dos Ptolomeos e são dedicadas ao deus Amón, explicou a equipe de Franck Goddio.
Nessa região, em frente ao delta do Nilo, existiam três cidades antes da chegada de Alexandre Magno e da fundação de Alexandria: Heraklión, Menuthis e Cánope.
Equipe encontra ruínas de cidade egípcia submersa no Mediterrâneo
da France Presse, em Alexandria (Egito)O arqueólogo francês Frank Goddio anunciou hoje a descoberta de novos vestígios de Heráclio, cidade egípcia a 25 km do antigo porto de Alexandria.
AP Mergulhador mostra lápide submersa de 2.380 anos |
Os mergulhadores que trabalham na baía de Abukir, dirigidos por Goddio, estela (pedra com inscrições) em granito negro, com 2 metros de altura. O monumento é praticamente idêntico à "estela de Naukratis", exposta no museu do Cairo e que data do século 4º a.C.
Na estela, que foi retirada do mar, há a inscição "Heráclio-Thonis". Para Goddio, isso prova que o sítio arqueológico _em que há vários anos sua equipe conduz investigações_ é de fato Heráclio. A cidade é da época faraônica anterior à chegada de Alexandre Magno no Egito, que fundou a vizinha Alexandria em 331 a.C.
A equipe também encontrou sob as águas restos de navios, que permitem localizar com precisão o local do porto de Heráclio, e três estátuas de granito rosa: uma de Apis, deus das cheias do Nilo, uma de um faraó e outra de uma deusa, que não foram identificados.
Estas estátuas foram encontradas perto dos restos de um santuário, igualmente em granito rosa, que tem inscrições em hieroglífico que datam da época dos Ptolomeos e são dedicadas ao deus Amón, explicou a equipe de Franck Goddio.
Nessa região, em frente ao delta do Nilo, existiam três cidades antes da chegada de Alexandre Magno e da fundação de Alexandria: Heraklión, Menuthis e Cánope.
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