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13/06/2001 - 15h16

Equipe da USP monta esqueleto de réptil de 250 milhões de anos

da Folha Online

A equipe do Laboratório de Paleontologia do Departamento de Biologia da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da USP de Ribeirão (Universidade de São Paulo de Ribeirão Preto) está montando o esqueleto de um réptil que viveu no período permiano há 250 milhões de anos.

O trabalho de montagem do esqueleto, que foi encontrado em Rio Claro, interior de São Paulo, já dura seis anos.

A reconstrução da ossada do réptil, um stereosternum tumidum, do grupo dos mesossaurídeos, fornece evidências não apenas das características do animal, mas também da geografia da Terra na época.

Segundo o professor Rafael Gióia, coordenador do Laboratório, acreditava-se que o stereosternum, extinto ainda no período permiano, fosse capaz de nadar. Entretanto, com a montagem do esqueleto verificou-se que ele tinha as costelas muito grossas, o que não permitiria que ele ficasse o tempo todo nadando, pois afundaria.

"Os inúmeros estudos sobre os mesossaurídeos nunca perceberam que eles podiam ficar o tempo todo em terra", afirma.

Além do stereosternum, outro exemplar do grupo, o Mesosaurus teunidens também era mau nadador, e foi encontrado ao mesmo tempo na Brasil e na África, o que reforça a hipótese de que América e África estavam necessariamente ligadas há 250 milhões de anos.
 

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