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27/06/2001
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09h28
Representantes de 135 países do Norte e do Sul deram início hoje a dois dias de discussões a portas fechadas sobre o futuro do Protocolo de Kyoto, que pretende regulamentar as emissões de gases com efeito estufa.
O porta-voz da ONU (Organização das Nações Unidas), Michael Williams, informou que as reuniões preparatórias foram realizadas antes, mas somente 20 países estavam representados a nível ministerial.
Segundo fontes diplomáticas européias, um véu de pessimismo caiu sobre estas reuniões informais convocadas pelo presidente de negociações climáticas, o ministro do Meio Ambiente Jan Pronk, com o objetivo de preparar para a conferência ministerial de Bonn prevista para o dia 16 a 27 de julho.
Nesta conferência, serão retomadas oficialmente as negociações para definir as regras de aplicação do Protocolo de Kyoto (1997) e colocar em vigor o acordo que impõe aos países industrializados reduções das emissões de gás com efeito estufa.
A reunião anterior, que foi realizada em Haia em novembro de 2000, terminou com um desentendimento entre a União Européia (UE) e os representantes do governo Clinton.
Desde esta data, a correlação de forças nas negociações mudou por completo, com a posse do presidente George W. Bush, que rejeitou o protocolo, classificando-o como "fora da realidade".
Bush se mostrou incomodado porque, de acordo com o documento, os países em desenvolvimento não teriam taxas de emissão predeterminadas, seriam obrigados apenas a apresentar relatórios de emissão.
A UE considera que o Protocolo de Kyoto - que não foi ratificado por nenhum país ainda e não teve sua maneira de aplicação especificada até o momento - é o único instrumento existente para lutar contra o aquecimento do planeta. Por isso, deveria ser aplicado sem esperar a mudança de atitude dos EUA, a curto ou a longo prazo.
Apesar disso, vários países, entre eles o Japão, cuja posição é determinante, levando em conta as regras de ratificação do protocolo, deram a impressão de vacilar nas primeiras reuniões de Haia.
Estes acreditam, sem tê-lo dito claramente, que aplicar o Protocolo de Kyoto sem a adesão dos Estados Unidos não tem sentido, já que se trata do maior emissor de gás carbônico, responsável por 25% do produto lançado na atmosfera.
Representantes de 135 países discutem futuro do Protocolo de Kyoto
da France Presse, em Haia (Holanda)Representantes de 135 países do Norte e do Sul deram início hoje a dois dias de discussões a portas fechadas sobre o futuro do Protocolo de Kyoto, que pretende regulamentar as emissões de gases com efeito estufa.
O porta-voz da ONU (Organização das Nações Unidas), Michael Williams, informou que as reuniões preparatórias foram realizadas antes, mas somente 20 países estavam representados a nível ministerial.
Segundo fontes diplomáticas européias, um véu de pessimismo caiu sobre estas reuniões informais convocadas pelo presidente de negociações climáticas, o ministro do Meio Ambiente Jan Pronk, com o objetivo de preparar para a conferência ministerial de Bonn prevista para o dia 16 a 27 de julho.
Nesta conferência, serão retomadas oficialmente as negociações para definir as regras de aplicação do Protocolo de Kyoto (1997) e colocar em vigor o acordo que impõe aos países industrializados reduções das emissões de gás com efeito estufa.
A reunião anterior, que foi realizada em Haia em novembro de 2000, terminou com um desentendimento entre a União Européia (UE) e os representantes do governo Clinton.
Desde esta data, a correlação de forças nas negociações mudou por completo, com a posse do presidente George W. Bush, que rejeitou o protocolo, classificando-o como "fora da realidade".
Bush se mostrou incomodado porque, de acordo com o documento, os países em desenvolvimento não teriam taxas de emissão predeterminadas, seriam obrigados apenas a apresentar relatórios de emissão.
A UE considera que o Protocolo de Kyoto - que não foi ratificado por nenhum país ainda e não teve sua maneira de aplicação especificada até o momento - é o único instrumento existente para lutar contra o aquecimento do planeta. Por isso, deveria ser aplicado sem esperar a mudança de atitude dos EUA, a curto ou a longo prazo.
Apesar disso, vários países, entre eles o Japão, cuja posição é determinante, levando em conta as regras de ratificação do protocolo, deram a impressão de vacilar nas primeiras reuniões de Haia.
Estes acreditam, sem tê-lo dito claramente, que aplicar o Protocolo de Kyoto sem a adesão dos Estados Unidos não tem sentido, já que se trata do maior emissor de gás carbônico, responsável por 25% do produto lançado na atmosfera.
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