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10/07/2001
-
20h39
A bactéria do tipo estafilococo é capaz de "trocar" genes com seus parentes para se tornar mais resistente a antibióticos.
A conclusão é de um grupo de cientistas norte-americanos que publicou estudo hoje na revista científica "Proceedings of the National Academy of Sciences" (www.pnas.org) sobre o espécime Staphylococcus aureus.
Os pesquisadores disseram ter usado uma nova tecnologia para descobrir que essa bactéria pode trocar genes com outras para se adaptar a mudanças no ambiente.
O Staphylococcus aureus é uma bactéria bastante nociva, capaz de causar diversas doenças, grande parte delas transmitidas de infecção hospitalar.
Entre as doenças causadas pela bactéria estão a sepsia, a síndrome do choque tóxico e infecções cutâneas.
Os antibióticos já foram capazes de controlar os estafilococos, mas novas variedades da bactéria se tornaram resistentes ao antibiótico.
"Essa é a primeira vez que fomos capazes de fazer uma comparação genética dessa abrangência entre as variedades de Staphylococcus aureus", diz um dos líderes do estudo, James Musser, chefe do laboratório de pesquisas bacteriais do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas, ligado ao governo dos EUA.
No estudo, Musser e sua equipe analisaram os genes de 36 variedades da bactéria, classificadas entre as mais perigosas, e chegaram à conclusão de que qualquer uma das 2.817 variedades conhecidas pode adquirir genes que as tornariam resistentes a antibióticos.
"Isso está ocorrendo com uma frequência bem maior do que prevíamos", diz Musser. "As variedades resistentes a drogas podem ser criadas diversas vezes. Não é uma única variedade que é criada uma vez e então se espalha."
Segundo o cientista, a combinação genética que dá resistência às bactérias pode surgir de forma independente em diferentes lugares, em momentos diferentes.
"Uma das descobertas importantes nesse estudo é que o gene da resistência a antibióticos está sendo transmitido por transferência lateral", ou de bactéria para bactéria, diz Abigail Salyers, presidente da Sociedade Americana de Microbiologia.
Bactéria 'troca' genes para se tornar resistente, diz estudo
da AP, em WashingtonA bactéria do tipo estafilococo é capaz de "trocar" genes com seus parentes para se tornar mais resistente a antibióticos.
A conclusão é de um grupo de cientistas norte-americanos que publicou estudo hoje na revista científica "Proceedings of the National Academy of Sciences" (www.pnas.org) sobre o espécime Staphylococcus aureus.
Os pesquisadores disseram ter usado uma nova tecnologia para descobrir que essa bactéria pode trocar genes com outras para se adaptar a mudanças no ambiente.
O Staphylococcus aureus é uma bactéria bastante nociva, capaz de causar diversas doenças, grande parte delas transmitidas de infecção hospitalar.
Entre as doenças causadas pela bactéria estão a sepsia, a síndrome do choque tóxico e infecções cutâneas.
Os antibióticos já foram capazes de controlar os estafilococos, mas novas variedades da bactéria se tornaram resistentes ao antibiótico.
"Essa é a primeira vez que fomos capazes de fazer uma comparação genética dessa abrangência entre as variedades de Staphylococcus aureus", diz um dos líderes do estudo, James Musser, chefe do laboratório de pesquisas bacteriais do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas, ligado ao governo dos EUA.
No estudo, Musser e sua equipe analisaram os genes de 36 variedades da bactéria, classificadas entre as mais perigosas, e chegaram à conclusão de que qualquer uma das 2.817 variedades conhecidas pode adquirir genes que as tornariam resistentes a antibióticos.
"Isso está ocorrendo com uma frequência bem maior do que prevíamos", diz Musser. "As variedades resistentes a drogas podem ser criadas diversas vezes. Não é uma única variedade que é criada uma vez e então se espalha."
Segundo o cientista, a combinação genética que dá resistência às bactérias pode surgir de forma independente em diferentes lugares, em momentos diferentes.
"Uma das descobertas importantes nesse estudo é que o gene da resistência a antibióticos está sendo transmitido por transferência lateral", ou de bactéria para bactéria, diz Abigail Salyers, presidente da Sociedade Americana de Microbiologia.
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