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18/07/2001
-
18h59
Os Estados Unidos ficaram isolados nas negociações sobre o clima na Alemanha, depois que o Japão _principal aliado dos americanos nas conversas_ afirmou que tentaria salvar o Protocolo de Kyoto mesmo sem a adesão do governo Bush.
Apesar do clima de desânimo que ronda a 6ª Conferência das Partes da Convenção do Clima, em Bonn, a primeira voz otimista se fez ouvir hoje. O ministro do Ambiente da Holanda, Jan Pronk, que preside a reunião, expressou pela primeira vez a crença na possibilidade de um acordo.
"Quando vim para Bonn eu estava pessimista", disse Pronk. No entanto, após três dias de conversas, afirmou, "acho que é possível chegar a um resultado. Nenhum país afirmou que era impossível", disse, acrescentando que, se a conferência fracassar, o protocolo estará "gravemente doente".
Pronk sugeriu, ainda, que a opinião pública dos EUA poderia desempenhar um papel importante no retorno do país às negociações. "Uma decisão política nunca, nunca é final", afirmou.
A posição de Pronk é compartilhada pelo secretário-executivo da Convenção do Clima, Michael Zammit Cutajar. "Posso perfeitamente imaginar um cenário no qual os EUA se juntem mais tarde [ao protocolo]", disse. "E, se houver acordo, será inquebrável, negociado no mais alto nível."
Ao mesmo tempo, o presidente americano reafirmou sua posição contra o acordo, que prevê o corte das emissões de gases-estufa (principalmente o dióxido de carbono, produzido pela queima de combustíveis fósseis) dos países industrializados. "Acreditamos que todos tenhamos de trabalhar juntos para reduzir os gases-estufa", afirmou Bush. "Mas o protocolo que eu herdei não é a maneira correta de proceder."
Com agências internacionais
Leia mais sobre efeito estufa
EUA se isolam e pacto de Kyoto ganha alento
da Folha de S.PauloOs Estados Unidos ficaram isolados nas negociações sobre o clima na Alemanha, depois que o Japão _principal aliado dos americanos nas conversas_ afirmou que tentaria salvar o Protocolo de Kyoto mesmo sem a adesão do governo Bush.
Apesar do clima de desânimo que ronda a 6ª Conferência das Partes da Convenção do Clima, em Bonn, a primeira voz otimista se fez ouvir hoje. O ministro do Ambiente da Holanda, Jan Pronk, que preside a reunião, expressou pela primeira vez a crença na possibilidade de um acordo.
"Quando vim para Bonn eu estava pessimista", disse Pronk. No entanto, após três dias de conversas, afirmou, "acho que é possível chegar a um resultado. Nenhum país afirmou que era impossível", disse, acrescentando que, se a conferência fracassar, o protocolo estará "gravemente doente".
Pronk sugeriu, ainda, que a opinião pública dos EUA poderia desempenhar um papel importante no retorno do país às negociações. "Uma decisão política nunca, nunca é final", afirmou.
A posição de Pronk é compartilhada pelo secretário-executivo da Convenção do Clima, Michael Zammit Cutajar. "Posso perfeitamente imaginar um cenário no qual os EUA se juntem mais tarde [ao protocolo]", disse. "E, se houver acordo, será inquebrável, negociado no mais alto nível."
Ao mesmo tempo, o presidente americano reafirmou sua posição contra o acordo, que prevê o corte das emissões de gases-estufa (principalmente o dióxido de carbono, produzido pela queima de combustíveis fósseis) dos países industrializados. "Acreditamos que todos tenhamos de trabalhar juntos para reduzir os gases-estufa", afirmou Bush. "Mas o protocolo que eu herdei não é a maneira correta de proceder."
Com agências internacionais
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