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25/07/2001 - 17h16

Caviar de esturjão pode acabar para sempre, diz Rússia

da AP, em Moscou

A moratória internacional na pesca do esturjão no mar Cáspio pode ter chegado tarde demais para salvar o animal da extinção, afirmou hoje o Instituto de Pesquisa para a Pesca da Rússia.

No mês passado, Rússia, Azerbaijão e Cazaquistão concordaram em suspender a pesca do esturjão até o fim do ano, em um esforço para evitar a redução das populações da espécie.

Mas o instituto de pesquisas russo, no Daguestão, afirma que a pesca teria de ser banida no mínimo por 20 anos para que os estoques de esturjão.

Segundo o diretor da instituição, Magomet Amarov, se a pesca continuar intensa como está agora, o esturjão sumirá em dez anos.

O acordo assinado pelos países com litoral no mar Cáspio estabelece que até junho de 2002 deve ser criado um plano de longo prazo para preservar o esturjão. O ponto principal do programa deve ser o combate à pesca ilegal.

As populações de esturjão beluga do mar Cáspio - variedade cujas ovas são o caviar mais valioso que existe - diminuíram mais de 90% nas duas últimas décadas.

Os peixes são vítimas da destruição dos locais de desova, da poluição e do fim das regras rígidas de pesca vigentes durante a era soviética.
 

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