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27/07/2001
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08h42
Um estudo grego publicado na revista médica britânica The Lancet, que será publicada amanhã informa que um medicamento utilizado principalmente para tratar uma forma de reumatismo pode prevenir da perda de vista que ameaça os pacientes afetados pela rara enfermidade de Behcet.
De causa desconhecida, a enfermidade de Behcet, descoberta em 1937 pelo desmatologista turco Hulusi Behcet, é rara. Ataca principalmente a população masculina e aparece com frequência um pouco maior no Oriente Médio, no Japão e nos países mediterrâneos.
Essa enfermidade afeta os pequenos vasos sanguíneos e se manifesta na idade adulta com ataques vasculares repetidos, úlceras e aftas bucais e genitais, além de lesões na retina. Também podem produzir úlceras intestinais e sintomas neuropsiquiátricos.
Apesar dos tratamentos imunossupressores intensivos, as recaídas da inflamação dos olhos, que ocorrem em 70% dos casos, podem levar à cegueira.
Constatando as fortes concentrações de uma substância, o TNF (tumour necrosis factor), no sangue dos pacientes, os médicos gregos tentaram bloquear sua atividade com o infliximab (anticorpos anti-TNF), um tratamento para a poliartrite reumatóide e a enfermidade de Crohn (enfermidade intestinal).
O dr. Petros Sfikakis (Universidade de Atenas) seguiu essa pista com cinco pacientes, de idades entre os 21 e os 56 anos, enfermos há tempos atrás e que sofriam múltiplas recaídas de ataques oculares (uveitis).
Os pacientes receberam o infliximab (5 mg/kg) por perfusão lenta intravenosa. A inflamação dos olhos retrocedeu de forma evidente nas primeiras 24 horas e os sintomas foram desaparecendo nos sete dias seguintes nos cinco pacientes, segundo o estudo.
Um efeito terapêutico rápido é essencial para evitar lesões na retina, causa de alteração permanente da vista, explicam os médicos.
Medicamento para reumatismo pode evitar perda de vista
da France Presse, em ParisUm estudo grego publicado na revista médica britânica The Lancet, que será publicada amanhã informa que um medicamento utilizado principalmente para tratar uma forma de reumatismo pode prevenir da perda de vista que ameaça os pacientes afetados pela rara enfermidade de Behcet.
De causa desconhecida, a enfermidade de Behcet, descoberta em 1937 pelo desmatologista turco Hulusi Behcet, é rara. Ataca principalmente a população masculina e aparece com frequência um pouco maior no Oriente Médio, no Japão e nos países mediterrâneos.
Essa enfermidade afeta os pequenos vasos sanguíneos e se manifesta na idade adulta com ataques vasculares repetidos, úlceras e aftas bucais e genitais, além de lesões na retina. Também podem produzir úlceras intestinais e sintomas neuropsiquiátricos.
Apesar dos tratamentos imunossupressores intensivos, as recaídas da inflamação dos olhos, que ocorrem em 70% dos casos, podem levar à cegueira.
Constatando as fortes concentrações de uma substância, o TNF (tumour necrosis factor), no sangue dos pacientes, os médicos gregos tentaram bloquear sua atividade com o infliximab (anticorpos anti-TNF), um tratamento para a poliartrite reumatóide e a enfermidade de Crohn (enfermidade intestinal).
O dr. Petros Sfikakis (Universidade de Atenas) seguiu essa pista com cinco pacientes, de idades entre os 21 e os 56 anos, enfermos há tempos atrás e que sofriam múltiplas recaídas de ataques oculares (uveitis).
Os pacientes receberam o infliximab (5 mg/kg) por perfusão lenta intravenosa. A inflamação dos olhos retrocedeu de forma evidente nas primeiras 24 horas e os sintomas foram desaparecendo nos sete dias seguintes nos cinco pacientes, segundo o estudo.
Um efeito terapêutico rápido é essencial para evitar lesões na retina, causa de alteração permanente da vista, explicam os médicos.
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