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28/07/2001 - 12h31

Cientistas são contra liberação de milho StarLink

da Folha S.Paulo

Um painel de 16 cientistas recomendou ontem à EPA (agência de proteção ambiental dos EUA) que mantenha o banimento ao milho geneticamente modificado StarLink para consumo humano, com base em reações alérgicas que o alimento poderia causar.

A agência irá considerar as recomendações e as análises do painel para decidir se irá ou não conceder à Aventis, empresa criadora do StarLink, o pedido de liberação do milho para consumo humano. No ano passado, o alimento já havia sido detectado em diversos produtos para seres humanos, apesar da proibição.

O StarLink possui um gene de bactéria que produz proteína capaz de combater pragas que atacam o milho. O relatório de 40 páginas do painel está disponível em (www.epa.gov/scipoly/sap).

Após a divulgação das conclusões do painel, a Aventis declarou que permanecerá com seus esforços para liberar seu milho para consumo humano.


Monarcas

No início da semana, a EPA havia apresentado a conclusão de um estudo favorável às variedades de milho geneticamente modificado do tipo Bt, apontando que as plantações oferecem pouco risco para borboletas monarcas.

A conclusão rebate testes de laboratório anteriores, que haviam levantado suspeitas sobre a segurança ambiental do transgênico.

Mesmo havendo uma pequena chance de que 1 em cada 100 mil larvas de monarca possa ser afetada pelo pólen do milho alterado, as pesquisas demonstraram que essas larvas acabam se tornando
borboletas sadias.

O milho modificado ganhou má fama em 1999, quando um estudo da Universidade Cornell levantou a suspeita de que ele estaria contaminando larvas de monarcas.

Os novos dados, obtidos em estudos de campo coordenados pelo Departamento de Agricultura dos EUA, ainda não foram publicados, em razão de pedidos de confidencialidade feitos por empresas de biotecnologia envolvidas no estudo. Representantes da agência esperam poder liberar os dados antes de 30 de setembro, data em que expira o prazo para a renovação das licenças de plantio.

Os críticos da biotecnologia dizem que a agência não deve renovar as autorizações até que os dados sejam liberados e debatidos.

Com informações de agências internacionais.
 

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