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02/08/2001 - 17h34

Pesquisadores encontram primeiro titanossauro com crânio intacto

da Agência Lusa

Um fóssil encontrado em Madagáscar permite pela primeira vez ter uma idéia da anatomia dos titanossauros, últimos representantes dos dinossauros gigantes, segundo um artigo publicado na edição de hoje da revista "Nature".

Os cientistas dispunham até agora de dados muito limitados sobre este último grupo de dinossauros saurópodes vegetarianos, que surgiram há cerca de 80 milhões de anos e desapareceram há 65 milhões de anos. Nos últimos anos alguns fósseis foram encontrados na Argentina, mas eram pouco completos.

O Rapetosaurus krausei, descrito na "Nature" por Kristina Curry Rogers e Catherine Foster, da Universidade de Nova Iorque, representa o "titanossauro mais completo até hoje descoberto", oferecendo uma visão da sua anatomia desde a cabeça até a cauda.

Os restos deste dinossauro, encontrado na bacia de Mahajanga (noroeste de Madagáscar), compreendem fragmentos das vértebras dorsais, da cauda, da omoplata, do úmero, do fêmur e do antebraço, correspondentes a um animal com 8,5 metros de comprimento, e tem um crânio intacto.

Os titanossauros eram herbívoros gigantes que chegavam a atingir os 40 metros de comprimento, dos quais já foram encontrados fósseis na Índia, na Argentina, no Brasil, no Malawi, em Laos, na França, na Romênia e em Madagáscar.

O fato de terem sido encontrados restos de titanossauros nos quatro cantos do mundo pode comprovar a tese de que estes dinossauros estavam largamente difundidos durante o Cretáceo ao longo do único continente existente na época, o Gondwana.

As terras deste continente acabaram se deslocando, sob a ação conjunta da elevação do nível do mar e do movimento das placas tectônicas continentais, dando origem à América do Sul, África, Índia, Austrália e ao Antártico.

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