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22/08/2001 - 10h59

Mais uma baleia é morta com explosivos na costa sul-africana

da Agência Lusa

Uma baleia corcunda foi destruída ontem com explosivos na costa sul-africana junto a Porto Elizabete, duas semanas após um cetáceo da mesma família ter sido morto por método semelhante na mesma região.

Dezenas de ecologistas, biólogos marinhos e voluntários tentavam desde o fim-de-semana devolver ao mar a baleia que encalhou próximo de Hogan Park. No domingo eles conseguiram rebocá-la.

O comandante do Instituto Nacional de socorros marítimos, Ian Gray, afirmou que depois disso a baleia foi vista ao meio-dia de segunda-feira na entrada da baía.

Funcionários do Instituto tentaram nessa altura desviar a baleia para águas mais profundas, mas o cetáceo acabou ficando encalhado nos rochedos, onde morreu por exaustão. "O seu comportamento indicava que estava extremamente doente ou sofria de lesões internas", afirmou Gray.

O incidente ocorreu duas semanas após uma outra baleia corcunda de dez metros ter sido morta por explosivos quando morria de exaustão na praia, na mesma região, apesar de dezenas de voluntários e especialistas terem tentado durante mais de um dia devolvê-la ao mar.

As baleias corcundas atingem cerca de 18 metros e 40 toneladas no hemisfério sul e estão entre as espécies ameaçadas de extinção, apesar de especialistas considerarem que o processo de desaparecimento começou a se inverter.

As maiores populações destes cetáceos foram identificadas no noroeste do oceano Atlântico, estando igualmente demarcadas colônias menores próximo de Cabo Verde, Groenlândia e Tonga.

Leia mais notícias da Agência Lusa
 

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