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Cruz vermelha diz que é cedo para comemorar resultados sobre a Aids
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da France Presse, em Genebra
O número de portadores do vírus da Aids, estimado em 30 milhões de pessoas em 2007 pela ONU, está estável na África Subsaariana, mas não pára de aumentar no leste europeu, indicando que ainda é cedo para se demonstrar qualquer satisfação, afirmou nesta quarta-feira (26) a Federação da Cruz Vermelha.
"Mais perigoso que o HIV é comemorar por antecipação os avanços realizados", advertiu a Federação Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho, em comunicado publicado por ocasião do Dia Mundial da Luta contra a Aids, que ocorre em 1º de dezembro.
"Se as taxas de infecção tendem a se estabilizar em algumas partes da África Subsaariana, elas continuam aumentando em outras regiões onde muitas pessoas não têm consciência do perigo, principalmente no leste da Europa e em várias regiões da Ásia", afirmou o representante especial da Federação para a Aids, Mukesh Kapila.
Segundo um estudo recente das autoridades russas, um total de 417.208 russos contraíram a doença este ano, que não pára de avançar no território. A Federação da Cruz Vermelha ressaltou, além disso, que a discriminação contra as pessoas afetadas continua forte em algumas partes do mundo.
"A persistência da discriminação das pessoas que vivem com o HIV é inaceitável para toda a comunidade que enfrenta este desafio", destacou o diretor do programa mundial da Federação Internacional sobre o HIV em Genebra, Bernard Gardiner.
A ação da Federação, que visa as pessoas mais vulneráveis, esteve relacionada a 32 milhões de doentes na África entre janeiro de 2005 e junho de 2008.
O Programa da ONU contra a Aids (Onuaids) informou que não publicaria excepcionalmente um relatório anual por ocasião do Dia Mundial, por razões de mudança na metodologia, mas a OMS (Organização Mundial da Saúde) indicou, recentemente, que previa para 2008 um forte aumento das mortes.
Segundo a OMS, 2,2 milhões de pessoas devem morrer em decorrência da Aids em 2008.
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