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06/09/2001
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08h11
O vírus da Aids pode ter seu processo de disseminação no corpo reduzido pela presença de outro vírus, revela um estudo que será publicado nesta quinta-feira pela revista de divulgação científica "New England Journal of Medicine".
O vírus GB-C, também conhecido como o vírus da hepatite G, "parece retardar o progresso do HIV", concluiu uma equipe liderada pelo médico Jack Stapleton, da Faculdade de Medicina da Universidade de Iowa.
O GB-C infecta cerca de 15% dos portadores da hepatite C, mas não causa hepatite ou outro problema clínico, segundo Stapleton.
A descoberta foi realizada quando Stapleton investigava a relação entre o consumo de álcool, o vírus da hepatite C, o vírus GB-C e a cirrose hepática.
A pesquisa ocorreu entre 1988 e 2000 com 362 pacientes do Hospital Universitário de Iowa infectados pelo HIV. No grupo investigado, 40% também apresentavam o vírus GB-C.
"Estabelecemos que os pacientes infectados pelo HIV e não infectados pelo vírus GB-C tinham 3,68 vezes mais risco de morrer de Aids que os também portadores do GB-C", declarou o doutor Stapleton.
"Acreditamos que o GB-C é um fator que explica como algumas pessoas vivem muito mais tempo e com mais saúde com o HIV que outras também infectadas" pelo vírus da Aids.
Stapleton disse ser "razoável a utilização do vírus GB-C como um vetor terapêutico para retardar o progresso da Aids".
Vírus da hepatite G pode ajudar a combater HIV
da France Presse, em WashingtonO vírus da Aids pode ter seu processo de disseminação no corpo reduzido pela presença de outro vírus, revela um estudo que será publicado nesta quinta-feira pela revista de divulgação científica "New England Journal of Medicine".
O vírus GB-C, também conhecido como o vírus da hepatite G, "parece retardar o progresso do HIV", concluiu uma equipe liderada pelo médico Jack Stapleton, da Faculdade de Medicina da Universidade de Iowa.
O GB-C infecta cerca de 15% dos portadores da hepatite C, mas não causa hepatite ou outro problema clínico, segundo Stapleton.
A descoberta foi realizada quando Stapleton investigava a relação entre o consumo de álcool, o vírus da hepatite C, o vírus GB-C e a cirrose hepática.
A pesquisa ocorreu entre 1988 e 2000 com 362 pacientes do Hospital Universitário de Iowa infectados pelo HIV. No grupo investigado, 40% também apresentavam o vírus GB-C.
"Estabelecemos que os pacientes infectados pelo HIV e não infectados pelo vírus GB-C tinham 3,68 vezes mais risco de morrer de Aids que os também portadores do GB-C", declarou o doutor Stapleton.
"Acreditamos que o GB-C é um fator que explica como algumas pessoas vivem muito mais tempo e com mais saúde com o HIV que outras também infectadas" pelo vírus da Aids.
Stapleton disse ser "razoável a utilização do vírus GB-C como um vetor terapêutico para retardar o progresso da Aids".
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