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07/09/2001
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17h54
O grupo farmacêutico alemão Merck KGaA anunciou hoje ter identificado pela primeira vez a estrutura completa de uma proteína que desempenha um papel chave na evolução de certas doenças, em particular o câncer.
A descoberta foi realizada em parceria com os pesquisadores do Hospital de Massachusetts (MGH) nos Estados Unidos e "poderá abrir caminho à próxima geração de medicamentos contra o câncer", informou o grupo em comunicado.
Os detalhes da pesquisa estão na edição de hoje da revista de divulgação científica "Science".
A molécula cuja estrutura completa foi identificada, depois de vários anos de pesquisa, é o receptor de integrina beta 3.
As integrinas são proteínas de matriz extra-celular, ou seja, proteínas que ficam ao redor das células, explica o pesquisador do Laboratório de Biologia Molecular do Instituto de Medicina e Higiene Tropical, Celso Cunha.
"Esta proteína em particular desempenha um papel importante no controle dos processos biológicos e no desenvolvimento de doenças como o câncer, a osteoporose, o reumatismo e as inflamações", informa comunicado do grupo farmacêutico alemão.
Segundo Celso Cunha, uma das funções das integrinas é facilitar a comunicação entre as células e entre estas e o meio em que se inserem. "É possível que o conhecimento detalhado desta proteína facilite o bloquear dessa função", diz.
O receptor da integrina beta 3 transmite sinais químicos da superfície de uma célula em direção ao seu núcleo e desempenha um papel importante no desenvolvimento de tumores no sistema sanguíneo.
Os pesquisadores da Merck KGaA já começaram os testes para tentar bloquear esta molécula, graças a um inibidor.
"Quanto melhor conhecermos a estrutura precisa da integrina, mais fácil será desenvolver inibidores apropriados que poderão conduzir a novos medicamentos", indicou o grupo farmacêutico.
Cientistas descobrem proteína que pode ser usada contra o câncer
da Agência LusaO grupo farmacêutico alemão Merck KGaA anunciou hoje ter identificado pela primeira vez a estrutura completa de uma proteína que desempenha um papel chave na evolução de certas doenças, em particular o câncer.
A descoberta foi realizada em parceria com os pesquisadores do Hospital de Massachusetts (MGH) nos Estados Unidos e "poderá abrir caminho à próxima geração de medicamentos contra o câncer", informou o grupo em comunicado.
Os detalhes da pesquisa estão na edição de hoje da revista de divulgação científica "Science".
A molécula cuja estrutura completa foi identificada, depois de vários anos de pesquisa, é o receptor de integrina beta 3.
As integrinas são proteínas de matriz extra-celular, ou seja, proteínas que ficam ao redor das células, explica o pesquisador do Laboratório de Biologia Molecular do Instituto de Medicina e Higiene Tropical, Celso Cunha.
"Esta proteína em particular desempenha um papel importante no controle dos processos biológicos e no desenvolvimento de doenças como o câncer, a osteoporose, o reumatismo e as inflamações", informa comunicado do grupo farmacêutico alemão.
Segundo Celso Cunha, uma das funções das integrinas é facilitar a comunicação entre as células e entre estas e o meio em que se inserem. "É possível que o conhecimento detalhado desta proteína facilite o bloquear dessa função", diz.
O receptor da integrina beta 3 transmite sinais químicos da superfície de uma célula em direção ao seu núcleo e desempenha um papel importante no desenvolvimento de tumores no sistema sanguíneo.
Os pesquisadores da Merck KGaA já começaram os testes para tentar bloquear esta molécula, graças a um inibidor.
"Quanto melhor conhecermos a estrutura precisa da integrina, mais fácil será desenvolver inibidores apropriados que poderão conduzir a novos medicamentos", indicou o grupo farmacêutico.
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