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25/10/2001
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13h38
Um cientista francês apresentou num Congresso Internacional de Metrologia, em Saint-Louis (leste da França), um método para detectar e diagnosticar o câncer de mama antes que o tumor da doença seja visível.
Este método, desenvolvido por uma equipe de cientistas da Universidade de Lille (norte de França), está fundamentado no estudo das proteínas que são encontradas em células do corpo humano.
"Algumas proteínas presentes em uma célula normal desaparecem quando essa célula está com câncer. Por sua vez, cada tipo de câncer produz proteínas particulares", explicou o professor Hubert Hondermarck, que apresentou a pesquisa durante o Congresso.
"Assim, podemos detectar as proteínas específicas das células cancerígenas muito rápido, no sangue e na urina, enquanto hoje temos que primeiro ver o tumor para depois fazer o diagnóstico. E quando o tumor alcança meio centímetro, já há milhares de células cancerígenas, e normalmente é tarde (para começar o tratamento)", disse.
A metrologia intervém nessa etapa da detecção. Sem a nanotecnologia, que permite medir o infinitamente pequeno, seria impossível avaliar as doses dessas proteínas e, portanto, diagnosticar a doença.
As descobertas no campo da biométrica tornam possível a elaboração de "mapas de identidade do tumor", ou seja, relações descritivas das proteínas contidas num tumor, o que permite propor a cada paciente um tratamento específico.
Para passar à fase terapêutica, é preciso encontrar ainda as substâncias adaptadas e organizar os processos de validade.
"Já existem drogas que bloqueiam a ação de certas proteínas. Em dez anos, o tratamento do câncer de mama passará por uma revolução", afirmou o cientista.
Cientista consegue detectar câncer de mama antes que seja visível
da France Presse, em Saint Louis (França)Um cientista francês apresentou num Congresso Internacional de Metrologia, em Saint-Louis (leste da França), um método para detectar e diagnosticar o câncer de mama antes que o tumor da doença seja visível.
Este método, desenvolvido por uma equipe de cientistas da Universidade de Lille (norte de França), está fundamentado no estudo das proteínas que são encontradas em células do corpo humano.
"Algumas proteínas presentes em uma célula normal desaparecem quando essa célula está com câncer. Por sua vez, cada tipo de câncer produz proteínas particulares", explicou o professor Hubert Hondermarck, que apresentou a pesquisa durante o Congresso.
"Assim, podemos detectar as proteínas específicas das células cancerígenas muito rápido, no sangue e na urina, enquanto hoje temos que primeiro ver o tumor para depois fazer o diagnóstico. E quando o tumor alcança meio centímetro, já há milhares de células cancerígenas, e normalmente é tarde (para começar o tratamento)", disse.
A metrologia intervém nessa etapa da detecção. Sem a nanotecnologia, que permite medir o infinitamente pequeno, seria impossível avaliar as doses dessas proteínas e, portanto, diagnosticar a doença.
As descobertas no campo da biométrica tornam possível a elaboração de "mapas de identidade do tumor", ou seja, relações descritivas das proteínas contidas num tumor, o que permite propor a cada paciente um tratamento específico.
Para passar à fase terapêutica, é preciso encontrar ainda as substâncias adaptadas e organizar os processos de validade.
"Já existem drogas que bloqueiam a ação de certas proteínas. Em dez anos, o tratamento do câncer de mama passará por uma revolução", afirmou o cientista.
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