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21/11/2001
-
15h13
Cientistas neozelandeses acreditam ter descoberto uma nova prova de que foi um meteorito que causou o desaparecimento dos dinossauros da superfície da Terra, há 65 milhões de anos.
Estas provas foram encontradas em partículas de pólen numa mina de carvão na costa oeste da Nova Zelândia, na Ilha do Sul, explicam os paleontólogos Chris Hollis e Ian Raine, do Instituto de Ciências Geológica e Nuclear, e o geólogo Vivi Vadja, da Universidade de Lund (Suécia), cujos trabalhos foram publicados na edição desta da revista Science.
Os autores explicam que até agora os cientistas consideravam que a destruição dos bosques onde viviam os dinossauros aconteceu devido à redução das temperaturas ou aos incêndios provocados pela queda de um meteorito.
Mas este fenômeno era considerado limitado ao continente americano, num raio de milhares de quilômetros ao redor do local onde o meteorito caiu, isto quer dizer, na península de Yucatan, no México.
A descoberta dos três cientistas mostra que os efeitos deste cataclismo foram sentidos em todo planeta, cuja flora foi destruída, fazendo desaparecer o ecossistema em que os dinossauros viviam. Esta flora foi substituída por plantas do tipo criptogâmicas primitivas em todo planeta.
O carvão no qual foram encontradas as partículas de pólen fossilizado continha ainda concentrações de irídio, cobalto e cromo, elementos mais abundantes nos meteoritos que na superfície da Terra. A concentração de irídio é a mais forte conhecida, com exceção das rochas marinhas.
"A equipe deve continuar suas pesquisas para determinar se a destruição de bosques foi provocada pela falta de luz prolongada e por condições glaciais causadas pelo meteorito ou se foi consequência dos incêndios que se propagaram por toda superfície do planeta", declarou Hollis.
"De qualquer maneira, nos dois casos, já não é difícil explicar a desaparição em massa dos grandes herbívoros que eram os dinossauros e de seu primos carnívoros, principalmente no hemisfério sul", concluiu o paleontólogo.
Cientistas têm novas provas de que meteorito extinguiu os dinos
da France Presse, em AucklandCientistas neozelandeses acreditam ter descoberto uma nova prova de que foi um meteorito que causou o desaparecimento dos dinossauros da superfície da Terra, há 65 milhões de anos.
Estas provas foram encontradas em partículas de pólen numa mina de carvão na costa oeste da Nova Zelândia, na Ilha do Sul, explicam os paleontólogos Chris Hollis e Ian Raine, do Instituto de Ciências Geológica e Nuclear, e o geólogo Vivi Vadja, da Universidade de Lund (Suécia), cujos trabalhos foram publicados na edição desta da revista Science.
Os autores explicam que até agora os cientistas consideravam que a destruição dos bosques onde viviam os dinossauros aconteceu devido à redução das temperaturas ou aos incêndios provocados pela queda de um meteorito.
Mas este fenômeno era considerado limitado ao continente americano, num raio de milhares de quilômetros ao redor do local onde o meteorito caiu, isto quer dizer, na península de Yucatan, no México.
A descoberta dos três cientistas mostra que os efeitos deste cataclismo foram sentidos em todo planeta, cuja flora foi destruída, fazendo desaparecer o ecossistema em que os dinossauros viviam. Esta flora foi substituída por plantas do tipo criptogâmicas primitivas em todo planeta.
O carvão no qual foram encontradas as partículas de pólen fossilizado continha ainda concentrações de irídio, cobalto e cromo, elementos mais abundantes nos meteoritos que na superfície da Terra. A concentração de irídio é a mais forte conhecida, com exceção das rochas marinhas.
"A equipe deve continuar suas pesquisas para determinar se a destruição de bosques foi provocada pela falta de luz prolongada e por condições glaciais causadas pelo meteorito ou se foi consequência dos incêndios que se propagaram por toda superfície do planeta", declarou Hollis.
"De qualquer maneira, nos dois casos, já não é difícil explicar a desaparição em massa dos grandes herbívoros que eram os dinossauros e de seu primos carnívoros, principalmente no hemisfério sul", concluiu o paleontólogo.
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