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02/01/2002
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22h10
Pesquisadores da unidade baiana da Fundação Oswaldo Cruz começarão a testar em seres humanos, a partir de março, um tratamento inédito contra os problemas cardíacos causados pelo mal de Chagas. A técnica usa células-tronco da medula do próprio paciente para regenerar o tecido do coração afetado e já foi testada com sucesso em camundongos, como noticiou hoje o jornal "O Estado de S.Paulo".
Ricardo Ribeiro dos Santos, 62, que coordena a pesquisa, diz que o uso de células-tronco (capazes de se transformar em células de outros tipos de tecido) já está sendo testado na recuperação de pacientes infartados. O problema é que, ao contrário do infarto (uma lesão localizada), as células-tronco não podem ser aplicadas diretamente em toda a área do coração afetada pelo mal de Chagas.
Isso ocorre porque o microrganismo Trypanosoma cruzi origina inflamação e crescimento de tecido fibroso em diversas regiões do coração. Por isso, o tratamento será feito injetando as células na artéria coronária, para que todo o órgão as receba.
De acordo com Santos, uma das vantagens do novo tratamento, se ele se mostrar eficaz, é a inexistência de problemas com rejeição, já que as células vêm do próprio paciente. "É uma opção mais sensata do que o uso de células-tronco de embriões", diz o pesquisador, que rejeita a polêmica atual sobre essas células. "Esse tipo de terapia não precisa das células-tronco de embriões para ser efetivo", afirma.
Célula-tronco pode ser opção para tratar coração de chagásicos
Free-lance para a Folha de S.PauloPesquisadores da unidade baiana da Fundação Oswaldo Cruz começarão a testar em seres humanos, a partir de março, um tratamento inédito contra os problemas cardíacos causados pelo mal de Chagas. A técnica usa células-tronco da medula do próprio paciente para regenerar o tecido do coração afetado e já foi testada com sucesso em camundongos, como noticiou hoje o jornal "O Estado de S.Paulo".
Ricardo Ribeiro dos Santos, 62, que coordena a pesquisa, diz que o uso de células-tronco (capazes de se transformar em células de outros tipos de tecido) já está sendo testado na recuperação de pacientes infartados. O problema é que, ao contrário do infarto (uma lesão localizada), as células-tronco não podem ser aplicadas diretamente em toda a área do coração afetada pelo mal de Chagas.
Isso ocorre porque o microrganismo Trypanosoma cruzi origina inflamação e crescimento de tecido fibroso em diversas regiões do coração. Por isso, o tratamento será feito injetando as células na artéria coronária, para que todo o órgão as receba.
De acordo com Santos, uma das vantagens do novo tratamento, se ele se mostrar eficaz, é a inexistência de problemas com rejeição, já que as células vêm do próprio paciente. "É uma opção mais sensata do que o uso de células-tronco de embriões", diz o pesquisador, que rejeita a polêmica atual sobre essas células. "Esse tipo de terapia não precisa das células-tronco de embriões para ser efetivo", afirma.
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