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14/01/2002
-
15h19
Cientistas do Instituto de Otorrinolaringologia da Universidade de Miami identificaram, especificamente em pessoas de raça negra, um gene que predispõe para a surdez.
A descoberta poderá ajudar os pesquisadores a resolver a incógnita sobre o que causa a surdez, criando uma terapia que evite o problema.
"Já se sabia que a surdez é causada pelas mutações (alterações genéticas) em quatro membros da família genética. Um deles é responsável por quase 50% dos casos nos grupos étnicos caucasianos da Europa e América do Norte", disse Xue Liu, que dirigiu o grupo de pesquisadores.
O médico acrescentou que a descoberta, nos afro-americanos, soma-se à de outros genes já identificados e associados a grupos populacionais específicos, como o chinês, e a uma rara doença genética que inclui a surdez.
"De agora em diante todos os exames médicos, quando não existirem causas físicas ou sintomáticas para a surdez, vão incluir a procura da mutação genética que identificamos, especialmente nos afro-americanos", disse.
Para o estudo foram utilizadas amostras de DNA de 126 pessoas -26 afro-americanos surdos e 100 indivíduos normais-, procurando-se mutações no chamado gene 43 (Cx43) e encontrando-as em quatro das pessoas surdas.
Liu explicou que a mutação encontrada altera as ligações protéicas entre células adjacentes, produzindo uma interrupção no processo de audição.
Mais de 28 milhões de norte-americanos são surdos ou têm problemas de audição, segundos os dados do Instituto Nacional da Saúde.
Um em cada 25 recém-nascidos tem algum defeito no sistema auditivo, enquanto que a chamada "surdez profunda", que afeta igualmente o desenvolvimento da linguagem, afeta um em cada mil bebês.
O instituto para a investigação da surdez da Universidade de Miami, fundado em 1990 com o objetivo de identificar o tratamento e uma cura para a doença, inaugurou recentemente um laboratório para descodificar a base genética da surdez.
Leia mais notícias da Agência Lusa
Cientistas identificam gene relacionado com a surdez
da Agência LusaCientistas do Instituto de Otorrinolaringologia da Universidade de Miami identificaram, especificamente em pessoas de raça negra, um gene que predispõe para a surdez.
A descoberta poderá ajudar os pesquisadores a resolver a incógnita sobre o que causa a surdez, criando uma terapia que evite o problema.
"Já se sabia que a surdez é causada pelas mutações (alterações genéticas) em quatro membros da família genética. Um deles é responsável por quase 50% dos casos nos grupos étnicos caucasianos da Europa e América do Norte", disse Xue Liu, que dirigiu o grupo de pesquisadores.
O médico acrescentou que a descoberta, nos afro-americanos, soma-se à de outros genes já identificados e associados a grupos populacionais específicos, como o chinês, e a uma rara doença genética que inclui a surdez.
"De agora em diante todos os exames médicos, quando não existirem causas físicas ou sintomáticas para a surdez, vão incluir a procura da mutação genética que identificamos, especialmente nos afro-americanos", disse.
Para o estudo foram utilizadas amostras de DNA de 126 pessoas -26 afro-americanos surdos e 100 indivíduos normais-, procurando-se mutações no chamado gene 43 (Cx43) e encontrando-as em quatro das pessoas surdas.
Liu explicou que a mutação encontrada altera as ligações protéicas entre células adjacentes, produzindo uma interrupção no processo de audição.
Mais de 28 milhões de norte-americanos são surdos ou têm problemas de audição, segundos os dados do Instituto Nacional da Saúde.
Um em cada 25 recém-nascidos tem algum defeito no sistema auditivo, enquanto que a chamada "surdez profunda", que afeta igualmente o desenvolvimento da linguagem, afeta um em cada mil bebês.
O instituto para a investigação da surdez da Universidade de Miami, fundado em 1990 com o objetivo de identificar o tratamento e uma cura para a doença, inaugurou recentemente um laboratório para descodificar a base genética da surdez.
Leia mais notícias da Agência Lusa
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