Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
17/01/2002 - 15h29

Bush nomeia peritos em células-tronco para Conselho de Bioética

da Agência Lusa

O presidente norte-americano, George W. Bush, nomeou para membros do Conselho de Bioética 17 peritos em células-tronco que deverão aconselhá-lo sobre este polêmico assunto que coloca frente a frente a ciência e os opositores ao aborto.

Bioquímicos e outros cientistas, peritos em leis, moralistas e humanistas vão assessorar o presidente Bush nas decisões que possam ser tomadas futuramente sobre a investigação com estas células, identificadas em 1998.

As células-tronco, que os cientistas denominam "células embrionárias", são obtidas durante as primeiras fases da divisão do embrião, tendo o potencial de se transformar, se forem cultivadas, em qualquer tipo de tecido do corpo humano.

No entanto, a sua obtenção implica na destruição dos embriões dos quais são provenientes, o que para os grupos contrários ao aborto e outras entidades religiosas e conservadoras representa um atentado contra a vida.

Em agosto do ano passado, Bush tomou uma decisão salomônica sobre o assunto, ao permitir investigação com estas células, mas apenas com as que já tinham sido obtidas, proibindo a criação e posterior destruição de novos embriões.

O Conselho de Bioética será dirigido por Leon Kass, um perito em ética biomédica da Universidade de Chicago.

Em consequência dos diferentes ramos de onde são provenientes os novos membros do Conselho, estes poderão assessorar o presidente a partir dos diferentes ângulos e pontos de vista nos quais se desenvolveu a polêmica.

Os defensores do uso das células-tronco, a maioria da comunidade científica, argumentam que os embriões obtidos procedem dos óvulos que sobram nas clínicas de tratamentos de fertilidade que, de qualquer modo, têm de ser destruídos.

Os que são contrários a esta técnica, no entanto, explicam que existem outros tipos de células "mãe", as que provêem de tecidos adultos e não de embriões, que podem ser igualmente promissoras com a vantagem do seu uso não implicar a destruição de embriões.

Leia mais notícias da Agência Lusa
 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página