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22/01/2002
-
09h24
da Folha de S.Paulo
Bem antes dos dinossauros, um lagarto avantajado já vagava pelo Rio Grande do Sul. Trata-se do pareiassauro, réptil herbívoro de quase três metros de comprimento que viveu no Permiano (há cerca de 250 milhões de anos) e foi encontrado, pela segunda vez na América do Sul, por pesquisadores da Pontifícia Universidade Católica (PUC-RS).
A presença do pareiassauro, de acordo com os cientistas, é só mais uma das atrações da variada fauna pré-histórica do sítio, ao norte da cidade gaúcha de São Miguel. Perto do bicho, que se assemelha a um hipopótamo reptiliano, a equipe da PUC recuperou restos de várias espécies de dinocéfalos.
"Eles são ancestrais distantes dos mamíferos e possuem dentes bem típicos", afirma a paleontóloga Maria Claudia Malabarba, da PUC-RS. De acordo com ela, o sítio vai contra o que se sabia até agora sobre os répteis do Permiano: acreditava-se que os dinocéfalos tivessem se extinguido antes do pareiassauro, mas os novos achados sugerem que os animais conviveram no Rio Grande do Sul.
Leia também:
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Lagarto gaúcho viveu há 250 milhões de anos
REINALDO JOSÉ LOPESda Folha de S.Paulo
Bem antes dos dinossauros, um lagarto avantajado já vagava pelo Rio Grande do Sul. Trata-se do pareiassauro, réptil herbívoro de quase três metros de comprimento que viveu no Permiano (há cerca de 250 milhões de anos) e foi encontrado, pela segunda vez na América do Sul, por pesquisadores da Pontifícia Universidade Católica (PUC-RS).
A presença do pareiassauro, de acordo com os cientistas, é só mais uma das atrações da variada fauna pré-histórica do sítio, ao norte da cidade gaúcha de São Miguel. Perto do bicho, que se assemelha a um hipopótamo reptiliano, a equipe da PUC recuperou restos de várias espécies de dinocéfalos.
"Eles são ancestrais distantes dos mamíferos e possuem dentes bem típicos", afirma a paleontóloga Maria Claudia Malabarba, da PUC-RS. De acordo com ela, o sítio vai contra o que se sabia até agora sobre os répteis do Permiano: acreditava-se que os dinocéfalos tivessem se extinguido antes do pareiassauro, mas os novos achados sugerem que os animais conviveram no Rio Grande do Sul.
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