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24/01/2002 - 18h27

Países pobres ainda precisam de agenda para a Rio+10

CLÁUDIA DIANNI
da Folha de S.Paulo, em Brasília

A sete meses da Rio+10, o encontro sobre ambiente e desenvolvimento sustentável que dará sequência à Rio-92, a reunião está sem agenda definida e sem liderança entre os países em desenvolvimento.

Segundo o secretário-executivo do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas, Fabio Feldmann, há uma expectativa entre as organizações ambientais da América Latina de que o presidente Fernando Henrique Cardoso assuma a liderança para defender os interesses do Terceiro Mundo no encontro, que começa dia 26 de agosto em Johannesburgo, na África do Sul.

Amanhã, FHC participa do primeiro encontro de especialistas no assunto, iniciado hoje na Granja do Torto, em Brasília.

Segundo Feldmann, a reunião de Johannesburgo corre o risco de ser esvaziada porque não há a mesma mobilização nos governos e na sociedade civil que houve antes da Rio-92.

O ministro do Meio Ambiente, José Sarney Filho, disse que o Brasil quer cobrar promessas de recursos e de transferência de tecnologia feitas pelas nações ricas na Rio-92, que não foram cumpridas. Segundo ele, os ricos prometeram US$ 300 milhões para programas de preservação das florestas tropicais brasileiras, mas até agora só enviaram US$ 85 milhões.
 

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