Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
18/03/2002 - 19h12

Escritor Isaac Asimov morreu de Aids, diz viúva

da Folha Online

A viúva do escritor de ficção científica Isaac Asimov, Janet Asimov, revelou que ele morreu em consequência de Aids, contraída ao receber transfusão de sangue, de acordo com reportagem publicada ontem no tablóide britânico Sunday Times.

Asimov, autor dos livros "O Homem Bicentenário", "Eu, Robô" e "A Fundação e a Terra", além de centenas de outros, teria recebido sangue contaminado após uma cirurgia cardíaca.

Ele soube que era soropositivo três anos antes de sua morte, em 1992. A família foi aconselhada pelo médico a não divulgar qual era a doença. "Advertiram-nos que, se divulgássemos essa informação, nos converteríamos em alvo de preconceito", disse Janet. "Naqueles dias eu ouvia até mesmo pessoas muito bem educadas dizerem que tinham medo de tocar um paciente com Aids."

Asimov colocou três pontes de safena em 1983, quando estavam surgindo as primeiras informações sobre a Aids, mas transfusão sanguínea ainda não era relacionada.

Isaac Asimov foi um dos primeiros escritores a falar sobre robótica e em 1950 publicou suas três leis. São elas:

1) Um robô não pode ferir um ser humano ou, por inação, permitir que um ser humano seja ferido;

2) Um robô tem de obedecer às ordens que os seres humanos lhe derem, exceto quando essas ordens forem incompatíveis com a primeira lei;

3) Um robô tem que proteger sua própria existência, desde que essa proteção não seja incompatível com a primeira e a segunda leis.
 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página