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23/04/2002
-
20h44
O ginecologista italiano Severino Antinori, que diz estar conduzindo sob segredo a clonagem de um humano, afirmou que pode sair do país para fugir de uma eventual proibição a seus ideais científicos.
"Se continuar o clima de aversão a meu programa de clonagem, vou emigrar", disse o médico ao jornal romano "Corriere della Sera". "Peço asilo político e científico a Israel", disse, sem deixar muito claro se a afirmação seria ou não uma ironia.
Antinori rompeu recentemente com seu principal parceiro de pesquisas, o cipriota naturalizado americano Panos Zavos, após rumores de que o italiano havia dito em um congresso na Arábia Saudita que uma voluntária de seu programa estaria grávida de um clone de oito semanas. Zavos disse depois que não havia sido avisado e saiu do grupo.
Hoje, Antinori fez uma espécie de desabafo à imprensa italiana, dizendo estar sendo perseguido. "O meu programa é cultural e de pesquisa científica, e assim sendo não caminho nem contra as regras da ordem profissional nem contra a lei italiana. Peço respeito por aquilo que faço e aceito as críticas científicas", afirmou.
Antinori também criticou o arcebispo de Milão, Carlo Maria Martini, e outros opositores de sua pesquisa. "[Vou] pedir a todos aqueles que me difamaram uma indenização de 50 milhões de liras (US$ 44 milhões) e destiná-los à pesquisa", disse.
Três clones
Na manhã de hoje, Antinori disse à rede de televisão italiana RAI que já há três mulheres grávidas de bebês clonados no mundo, mas ele nega estar envolvido com essas gestações.
Ele disse que duas estão na ex-União Soviética e uma em um país da península Arábica, com seis, sete e nove semanas de gestação.
No começo do mês, os sites da agência "Gulf News" e da revista "New Scientist" haviam atribuído à Antinori a gravidez da mulher muçulmana - fato que ele negou à RAI.
Com agências internacionais
Antinori diz que pediria asilo a Israel para realizar clonagem
da Folha OnlineO ginecologista italiano Severino Antinori, que diz estar conduzindo sob segredo a clonagem de um humano, afirmou que pode sair do país para fugir de uma eventual proibição a seus ideais científicos.
"Se continuar o clima de aversão a meu programa de clonagem, vou emigrar", disse o médico ao jornal romano "Corriere della Sera". "Peço asilo político e científico a Israel", disse, sem deixar muito claro se a afirmação seria ou não uma ironia.
Antinori rompeu recentemente com seu principal parceiro de pesquisas, o cipriota naturalizado americano Panos Zavos, após rumores de que o italiano havia dito em um congresso na Arábia Saudita que uma voluntária de seu programa estaria grávida de um clone de oito semanas. Zavos disse depois que não havia sido avisado e saiu do grupo.
Hoje, Antinori fez uma espécie de desabafo à imprensa italiana, dizendo estar sendo perseguido. "O meu programa é cultural e de pesquisa científica, e assim sendo não caminho nem contra as regras da ordem profissional nem contra a lei italiana. Peço respeito por aquilo que faço e aceito as críticas científicas", afirmou.
Antinori também criticou o arcebispo de Milão, Carlo Maria Martini, e outros opositores de sua pesquisa. "[Vou] pedir a todos aqueles que me difamaram uma indenização de 50 milhões de liras (US$ 44 milhões) e destiná-los à pesquisa", disse.
Três clones
Na manhã de hoje, Antinori disse à rede de televisão italiana RAI que já há três mulheres grávidas de bebês clonados no mundo, mas ele nega estar envolvido com essas gestações.
Ele disse que duas estão na ex-União Soviética e uma em um país da península Arábica, com seis, sete e nove semanas de gestação.
No começo do mês, os sites da agência "Gulf News" e da revista "New Scientist" haviam atribuído à Antinori a gravidez da mulher muçulmana - fato que ele negou à RAI.
Com agências internacionais
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