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02/05/2002
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23h12
O país acaba de ganhar mais uma empresa de biotecnologia incubada em universidades. A nova companhia, a Scylla, vai atuar na área de bioinformática e foi criada por um grupo de pesquisadores da Unicamp que trabalharam no sequenciamento do DNA da bactéria Xylella fastidiosa, bancado pela Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo).
A Scylla é a primeira firma de bioinformática do Brasil e a segunda empresa a ser financiada pela Votorantim Ventures, uma empresa de capital de risco do Grupo Votorantim que pretende investir R$ 300 milhões em negócios de alta tecnologia.
A primeira, a Alellyx, criada há pouco mais de um mês, atua na área de genômica aplicada à agricultura e também foi fundada por ex-integrantes dos projetos Genoma da Fapesp.
"Durante o primeiro ano [do sequenciamento] da Xylella eu percebi que o ritmo de trabalho era muito intenso, não combinava com os prazos da universidade", disse à Folha o cientista da computação João Meidanis, pioneiro da bioinformática no Brasil e co-fundador da Scylla. "Daí surgiu a idéia de montar uma empresa", afirmou.
Segundo Meidanis, o projeto existe há pelo menos três anos, mas só agora a firma conseguiu financiamento - cujo valor seus sócios não revelam.
A Scylla terá como produtos principais softwares para uso em montagem de sequências de DNA e análise de proteínas, especialidades de seus sócios (Meidanis e quatro alunos).
A idéia, diz Meidanis, é partir do zero, já que o uso de programas que eles já desenvolveram para a universidade envolveria questões complicadas - e demoradas - de propriedade intelectual. "Com a experiência que a gente tem, dá para repor a maior parte desses programas em quatro meses", afirmou.
Os clientes, a princípio, são instituições públicas e privadas dentro e fora do país que estejam desenvolvendo pesquisa em genômica. "Queremos vender [softwares] para países da América do Sul e Ásia que estejam querendo repetir a experiência brasileira", disse Meidanis. A criação da Scylla foi anunciada este mês pela revista "Pesquisa Fapesp".
Cientistas da Unicamp montam empresa nacional de bioinformática
da Folha de S.PauloO país acaba de ganhar mais uma empresa de biotecnologia incubada em universidades. A nova companhia, a Scylla, vai atuar na área de bioinformática e foi criada por um grupo de pesquisadores da Unicamp que trabalharam no sequenciamento do DNA da bactéria Xylella fastidiosa, bancado pela Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo).
A Scylla é a primeira firma de bioinformática do Brasil e a segunda empresa a ser financiada pela Votorantim Ventures, uma empresa de capital de risco do Grupo Votorantim que pretende investir R$ 300 milhões em negócios de alta tecnologia.
A primeira, a Alellyx, criada há pouco mais de um mês, atua na área de genômica aplicada à agricultura e também foi fundada por ex-integrantes dos projetos Genoma da Fapesp.
"Durante o primeiro ano [do sequenciamento] da Xylella eu percebi que o ritmo de trabalho era muito intenso, não combinava com os prazos da universidade", disse à Folha o cientista da computação João Meidanis, pioneiro da bioinformática no Brasil e co-fundador da Scylla. "Daí surgiu a idéia de montar uma empresa", afirmou.
Segundo Meidanis, o projeto existe há pelo menos três anos, mas só agora a firma conseguiu financiamento - cujo valor seus sócios não revelam.
A Scylla terá como produtos principais softwares para uso em montagem de sequências de DNA e análise de proteínas, especialidades de seus sócios (Meidanis e quatro alunos).
A idéia, diz Meidanis, é partir do zero, já que o uso de programas que eles já desenvolveram para a universidade envolveria questões complicadas - e demoradas - de propriedade intelectual. "Com a experiência que a gente tem, dá para repor a maior parte desses programas em quatro meses", afirmou.
Os clientes, a princípio, são instituições públicas e privadas dentro e fora do país que estejam desenvolvendo pesquisa em genômica. "Queremos vender [softwares] para países da América do Sul e Ásia que estejam querendo repetir a experiência brasileira", disse Meidanis. A criação da Scylla foi anunciada este mês pela revista "Pesquisa Fapesp".
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