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03/05/2002
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17h54
O diretor do Programa de Exploração de Marte da Nasa (agência espacial norte-americana), Orlando Figueroa, afirmou hoje que "em 20 ou 30 anos iremos ao planeta vermelho".
"Marte é o planeta que mais nos cativa, em parte também porque é onde mais rapidamente podemos chegar", disse Figueroa. "O planeta é muito parecido com a Terra. Podemos aprender muito sobre como foi o começo de nosso planeta ou se acabaremos como Marte."
De acordo com Figueroa, a maioria dos estudos sobre o tema fala em 2025 como o ano provável para o feito.
Enquanto isso, a Nasa já programou para as próximas décadas cerca de dez missões de exploração a Marte.
Em 2003, será enviado um robô de exploração e, em 2005, uma missão orbital. Em 2007 vai ser mandado o "Laboratório Móvel Científico" e, em 2011 e 2014, está prevista a primeira missão que trará para a Terra materiais colhidos em Marte.
Boa parte das pesquisas feitas pelas sondas procuram averiguar como os seres humanos seriam afetados pelas radiações recebidas por Marte. Questões de logística também são um problema para a missão - a viagem ao planeta vermelho, entre ida e volta, levaria cerca de dois anos.
O diretor reconhece que a Nasa ainda não está preparada para enviar astronautas a Marte, "porém mais cedo ou mais tarde iremos".
Água
As evidências de existência de água - obtidas pela sonda "Mars Global Surveyor" - contribuíram para aumentar o interesse no planeta.
Algumas imagens obtidas no ano passado mostram leitos secos ao lado de um vulcão. Segundo geólogos da Nasa, essa seria uma indicação que o elemento corria livremente na superfície do planeta há razoavelmente pouco tempo.
Outros dados, obtidos pela sonda "Mars Odyssey 2002" no mês passado, mostram que há água congelada no pólo Sul de Marte. "A água é sinônimo de vida para a Terra e cremos que onde há água, pode haver vida", acrescentou Figueroa.
Homem vai para Marte em 20 ou 30 anos, diz diretor da Nasa
da Efe, em WashingtonO diretor do Programa de Exploração de Marte da Nasa (agência espacial norte-americana), Orlando Figueroa, afirmou hoje que "em 20 ou 30 anos iremos ao planeta vermelho".
"Marte é o planeta que mais nos cativa, em parte também porque é onde mais rapidamente podemos chegar", disse Figueroa. "O planeta é muito parecido com a Terra. Podemos aprender muito sobre como foi o começo de nosso planeta ou se acabaremos como Marte."
De acordo com Figueroa, a maioria dos estudos sobre o tema fala em 2025 como o ano provável para o feito.
Enquanto isso, a Nasa já programou para as próximas décadas cerca de dez missões de exploração a Marte.
Em 2003, será enviado um robô de exploração e, em 2005, uma missão orbital. Em 2007 vai ser mandado o "Laboratório Móvel Científico" e, em 2011 e 2014, está prevista a primeira missão que trará para a Terra materiais colhidos em Marte.
Boa parte das pesquisas feitas pelas sondas procuram averiguar como os seres humanos seriam afetados pelas radiações recebidas por Marte. Questões de logística também são um problema para a missão - a viagem ao planeta vermelho, entre ida e volta, levaria cerca de dois anos.
O diretor reconhece que a Nasa ainda não está preparada para enviar astronautas a Marte, "porém mais cedo ou mais tarde iremos".
Água
As evidências de existência de água - obtidas pela sonda "Mars Global Surveyor" - contribuíram para aumentar o interesse no planeta.
Algumas imagens obtidas no ano passado mostram leitos secos ao lado de um vulcão. Segundo geólogos da Nasa, essa seria uma indicação que o elemento corria livremente na superfície do planeta há razoavelmente pouco tempo.
Outros dados, obtidos pela sonda "Mars Odyssey 2002" no mês passado, mostram que há água congelada no pólo Sul de Marte. "A água é sinônimo de vida para a Terra e cremos que onde há água, pode haver vida", acrescentou Figueroa.
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