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29/08/2002 - 03h36

ONGs acampam na savana africana

CLAUDIO ANGELO
Enviado especial da Folha de S.Paulo a Johannesburgo

O futuro da Rio +10 ainda é incerto, mas para um grupo de 190 pessoas a cúpula de Johannesburgo já deu zebra. Literalmente. Por falta de acomodação na cidade e nos arredores, eles estão acampados no meio da savana, numa reserva biológica.

Um acampamento de primeiro mundo, é verdade. Montado por uma empresa especializada na reserva do Berço da Humanidade, a 45 minutos de Johannesburgo (com trânsito leve), ele tem refeitório com aquecedor, garçons para servir o café da manhã e tendas com tapetes e almofadas para um cochilo ou uma conversa após o jantar.

O grande sucesso do local fica por conta das zebras e de outros animais selvagens que moram no local, como gnus e antílopes.

"Nós quase trombamos em girafas no caminho para o acampamento", diz o biólogo Paulo Moutinho, do Ipam (Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia), um dos dez brasileiros acampados na reserva.

Para ele, passar as noites da Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável no Berço da Humanidade é um privilégio. Aliás, um duplo privilégio. O local tem esse nome por abrigar as cavernas de Sterkfontein. Nelas foram descobertos alguns dos fósseis de hominídeos mais antigos do mundo.

Os dois únicos problemas são o frio de até -2ºC à noite e a demora para chegar ao Sandton Centre, onde acontece a Rio +10. O último ônibus parte às 8h e, com o trânsito de Johannesburgo, frequentemente leva duas horas até Sandton, atrasando os delegados.

Clique aqui e ouça o relato do enviado especial, Claudio Angelo.

Leia mais no especial Rio +10
 

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