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01/09/2002
-
15h49
da Folha Online
O presidente Fernando Henrique Cardoso desembarcou hoje, às 10h40 (5h40 em Brasília), na base aérea de Pretória, na África do Sul, para participar da Conferência das Nações Unidas sobre Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, a Rio+10, em Johannesburgo.
Com FHC, estão os ministros das Relações Exteriores, Celso Lafer, da Ciência e Tecnologia, Ronaldo Sardenberg, do Meio Ambiente, José Carlos Carvalho, e da Integração Nacional, Luciano Barbosa, além dos presidentes do Senado, Ramez Tebet, e da Câmara, Aécio Neves.
Entre as propostas que o governo brasileiro pretende focar está a utilização de fontes renováveis de energia, como solar e eólica.
Sobre esse tema, grupos ambientalistas disseram que os Estados Unidos propuseram a inclusão de um parágrafo no acordo sobre energias renováveis sobre "tecnologias de energia".
Segundo o diretor da política do Greenpeace, Remi Parmentier, o parágrafo "abriria caminho para aumentar a quota de energia nuclear no mundo".
O ministro do Meio Ambiente brasileiro não concorda: "Não acredito que este (parágrafo) seja adequado para se falar em (energia) nuclear".
Já o chanceler brasileiro, Celso Lafer, disse que o país ainda não definiu posição sobre o tema. "A energia nuclear é algo aceito e consagrado no Brasil, mas cada país tem as suas especificidades. Sei dos riscos da energia nuclear e ainda existem vários temas que precisam ser tratados", afirmou.
Esse tipo de energia foi abalado após a explosão na usina de Tchernobil, em 1986, considerado o pior acidente civil nuclear no mundo.
Grupos de proteção ambiental dizem que a energia nuclear não é apenas perigosa, mas que também produz lixo tóxico que ficará no planeta por milênios.
A energia nuclear é responsável por cerca de 7% do consumo de energia mundial, especialmente em Rússia, Taiwan, Coréia do Sul, Coréia do Norte, Japão e França.
Com Agência Brasil e internacionais
Leia mais no especial Rio +10
FHC chega a Johannesburgo para participar da Rio +10
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O presidente Fernando Henrique Cardoso desembarcou hoje, às 10h40 (5h40 em Brasília), na base aérea de Pretória, na África do Sul, para participar da Conferência das Nações Unidas sobre Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, a Rio+10, em Johannesburgo.
Com FHC, estão os ministros das Relações Exteriores, Celso Lafer, da Ciência e Tecnologia, Ronaldo Sardenberg, do Meio Ambiente, José Carlos Carvalho, e da Integração Nacional, Luciano Barbosa, além dos presidentes do Senado, Ramez Tebet, e da Câmara, Aécio Neves.
Entre as propostas que o governo brasileiro pretende focar está a utilização de fontes renováveis de energia, como solar e eólica.
Sobre esse tema, grupos ambientalistas disseram que os Estados Unidos propuseram a inclusão de um parágrafo no acordo sobre energias renováveis sobre "tecnologias de energia".
Segundo o diretor da política do Greenpeace, Remi Parmentier, o parágrafo "abriria caminho para aumentar a quota de energia nuclear no mundo".
O ministro do Meio Ambiente brasileiro não concorda: "Não acredito que este (parágrafo) seja adequado para se falar em (energia) nuclear".
Já o chanceler brasileiro, Celso Lafer, disse que o país ainda não definiu posição sobre o tema. "A energia nuclear é algo aceito e consagrado no Brasil, mas cada país tem as suas especificidades. Sei dos riscos da energia nuclear e ainda existem vários temas que precisam ser tratados", afirmou.
Esse tipo de energia foi abalado após a explosão na usina de Tchernobil, em 1986, considerado o pior acidente civil nuclear no mundo.
Grupos de proteção ambiental dizem que a energia nuclear não é apenas perigosa, mas que também produz lixo tóxico que ficará no planeta por milênios.
A energia nuclear é responsável por cerca de 7% do consumo de energia mundial, especialmente em Rússia, Taiwan, Coréia do Sul, Coréia do Norte, Japão e França.
Com Agência Brasil e internacionais
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