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01/09/2002
-
20h15
Delegações que participam da Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável a Rio +10 estão correndo contra o tempo para tentar chegar a um acordo sobre um plano final de ação, que concilie progresso econômico, igualdade social e respeito ao ambiente. Mais de cem líderes de vários países chegarão amanhã para participar da reta final, realizado em Johannesburgo (Àfrica do Sul).
Grupos ambientalistas reagiram com irritação ao conteúdo de vazamentos de textos em negociação sobre regras comerciais, afirmando que estes subordinam acordos ambientais da ONU já selados à regulamentação da Organização Mundial de Comércio, a qual ativistas vêem como um instrumento das corporações internacionais.
A maioria dos acordos, sobre temas que vão desde o fornecimento de água potável ao combate à Aids, foi fechada. O pacto não é legalmente obrigatório, mas as Nações Unidas esperam que o fato de tal compromisso ter sido assumido publicamente leve líderes mundiais a colocá-lo em prática.
Os Estados Unidos e a Organização de Países Exportadores de Petróleo (Opep) estavam combatendo reivindicações da UE e de muitas nações em desenvolvimento em favor de compromissos radicais para substituir o petróleo por outras fontes de energia renováveis como a solar e a eólica.
O protecionismo, em todas as suas formas, é denunciado pelos países em vias de desenvolvimento, que fazem parte do Grupo dos 77 (G-77)
Por outro lado, a Europa e os Estados Unidos não pretendem ceder neste ponto, o que indica que as negociações sobre a questão serão estendidas até as últimas horas da conferência.
Além disso, Washington estava decidido a resistir a quaisquer novas e firmes metas em Johannesburgo, argumentando que não pode fazer com que o povo norte-americano se empenhe por objetivos em grande parte simbólicos enquanto muitos países assinam o pacto e o ignoram posteriormente.
Os Estados Unidos afirmam que estão comprometidos com a prática e não com gestos grandes e simbólicos.
No entanto, alguns acordos já alcançados determinam prazos para a recuperação de populações de peixes em áreas pesqueiras, a limpeza do comércio de substância tóxicas e a desaceleração do ritmo da extinção das espécies.
Com agências internacionais
Leia mais no especial Rio +10
Delegações da Rio +10 correm contra o tempo para fechar acordos
da Folha OnlineDelegações que participam da Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável a Rio +10 estão correndo contra o tempo para tentar chegar a um acordo sobre um plano final de ação, que concilie progresso econômico, igualdade social e respeito ao ambiente. Mais de cem líderes de vários países chegarão amanhã para participar da reta final, realizado em Johannesburgo (Àfrica do Sul).
Grupos ambientalistas reagiram com irritação ao conteúdo de vazamentos de textos em negociação sobre regras comerciais, afirmando que estes subordinam acordos ambientais da ONU já selados à regulamentação da Organização Mundial de Comércio, a qual ativistas vêem como um instrumento das corporações internacionais.
A maioria dos acordos, sobre temas que vão desde o fornecimento de água potável ao combate à Aids, foi fechada. O pacto não é legalmente obrigatório, mas as Nações Unidas esperam que o fato de tal compromisso ter sido assumido publicamente leve líderes mundiais a colocá-lo em prática.
Os Estados Unidos e a Organização de Países Exportadores de Petróleo (Opep) estavam combatendo reivindicações da UE e de muitas nações em desenvolvimento em favor de compromissos radicais para substituir o petróleo por outras fontes de energia renováveis como a solar e a eólica.
O protecionismo, em todas as suas formas, é denunciado pelos países em vias de desenvolvimento, que fazem parte do Grupo dos 77 (G-77)
Por outro lado, a Europa e os Estados Unidos não pretendem ceder neste ponto, o que indica que as negociações sobre a questão serão estendidas até as últimas horas da conferência.
Além disso, Washington estava decidido a resistir a quaisquer novas e firmes metas em Johannesburgo, argumentando que não pode fazer com que o povo norte-americano se empenhe por objetivos em grande parte simbólicos enquanto muitos países assinam o pacto e o ignoram posteriormente.
Os Estados Unidos afirmam que estão comprometidos com a prática e não com gestos grandes e simbólicos.
No entanto, alguns acordos já alcançados determinam prazos para a recuperação de populações de peixes em áreas pesqueiras, a limpeza do comércio de substância tóxicas e a desaceleração do ritmo da extinção das espécies.
Com agências internacionais
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