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04/09/2002 - 03h42

Banco Mundial, Brasil e ONG criam programa para proteger Amazônia

ELIANE CANTANHÊDE
Enviada especial da Folha de S.Paulo a Johannesburgo

O Banco Mundial e a ONG WWF (Fundo Mundial para a Natureza) anunciaram ontem que irão colaborar em duas fases no financiamento do projeto de dez anos Arpa (Áreas Protegidas da Amazônia), estimado em US$ 395 milhões no total. Serão US$ 81,5 milhões na primeira fase, de quatro anos, e as duas instituições se comprometam com US$ 140 milhões no longo prazo.

A assinatura oficial foi ontem, em Johannesburgo, África do Sul, na presença do presidente Fernando Henrique Cardoso, que desistiu de fazer um discurso formal, em inglês, e falou em português, de improviso. Disse que estava gostando de ouvir "declarações de amor ao Brasil". Também participaram o presidente do Banco Mundial, James Wolfensohn, e a cúpula do WWF.

O projeto Arpa engloba 500 mil quilômetros quadrados na Amazônia, uma área que é cerca do dobro do Reino Unido ou do Estado do Texas, nos EUA, na maior área de floresta tropical do mundo. Além do Banco Mundial e do WWF, o governo brasileiro e a agência alemã KfW contribuem.

Na primeira fase do projeto, serão criados 90 mil quilômetros quadrados de novas áreas estritamente protegidas até 2006, e mais 90 mil de áreas protegidas para uso sustentável.

Fernando Henrique citou o ambientalista Chico Mendes, assassinado no Acre, e defendeu "usar a floresta, preservando-a".

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