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04/09/2002
-
17h18
A Rio +10, que reuniu durante dez dias em Johannesburgo representantes de 191 países, foi encerrada oficialmente na noite desta quarta-feira (horário local) pelo presidente sul-africano Thabo Mbeki. Ela cumpriu o destino profetizado: pouco foi visto sobre metas pré-determinadas e prazos de cumprimento.
Os participantes aprovaram dois documentos: a plataforma de ação de Johannesburgo e a declaração política, destinada a criar um modelo de desenvolvimento apoiado em três pilares: progresso econômico, justiça social e cuidado ambiental.
Pouco depois do documento ser adotado, centenas de entidades da sociedade civil, que durante dez dias pressionaram os governos a assumir suas responsabilidades, disseram estar decepcionados.
Segundo a organização ecologista Amigos da Terra, "nessa cúpula, prevaleceram os interesses comerciais e econômicos sobre os direitos humanos e de preservação do planeta".
A Amigos da Terra e outras ONGs se retiraram simbolicamente da conferência hoje e realizaram um protesto em frente ao centro de convenções onde acontecem as reuniões, antes de serem reprimidos pela polícia.
Realmente, poucos avanços foram feitos para a implementação real dos objetivos, sem que fossem especificados percentuais nem datas.
Um dos poucos avanços foram feitos quanto ao acesso à água: até 2015, os países precisam reduzir pela metade a quantidade de pessoas que não podem ter acesso à água potável.
Com agências internacionais
Leia mais no especial Rio +10
Presidente da África do Sul encerra oficialmente a Rio +10
da Folha OnlineA Rio +10, que reuniu durante dez dias em Johannesburgo representantes de 191 países, foi encerrada oficialmente na noite desta quarta-feira (horário local) pelo presidente sul-africano Thabo Mbeki. Ela cumpriu o destino profetizado: pouco foi visto sobre metas pré-determinadas e prazos de cumprimento.
Os participantes aprovaram dois documentos: a plataforma de ação de Johannesburgo e a declaração política, destinada a criar um modelo de desenvolvimento apoiado em três pilares: progresso econômico, justiça social e cuidado ambiental.
Pouco depois do documento ser adotado, centenas de entidades da sociedade civil, que durante dez dias pressionaram os governos a assumir suas responsabilidades, disseram estar decepcionados.
Segundo a organização ecologista Amigos da Terra, "nessa cúpula, prevaleceram os interesses comerciais e econômicos sobre os direitos humanos e de preservação do planeta".
A Amigos da Terra e outras ONGs se retiraram simbolicamente da conferência hoje e realizaram um protesto em frente ao centro de convenções onde acontecem as reuniões, antes de serem reprimidos pela polícia.
Realmente, poucos avanços foram feitos para a implementação real dos objetivos, sem que fossem especificados percentuais nem datas.
Um dos poucos avanços foram feitos quanto ao acesso à água: até 2015, os países precisam reduzir pela metade a quantidade de pessoas que não podem ter acesso à água potável.
Com agências internacionais
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