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09/09/2002
-
12h11
Os micróbios que habitam o rio Tinto, na Espanha, podem ajudar os cientistas a compreender a possível existência de vida no planeta Marte.
Isso porque a hipótese atual dos cientistas é de que pequenos organismos vivam sob a superfície de Marte, sem luz ou oxigênio, alimentando-se de minerais.
Segundo Ricardo Amils Pibernat, pesquisador do Centro de Astrobiologia em Madri, o rio espanhol é rico em minério de ferro e tem um pH semelhante ao do ácido da bateria dos carros e praticamente não possui oxigênio em suas regiões mais profundas, o que permitiria traçar algumas comparações com o ambiente marciano.
Ao lado de cientistas da Nasa (a agência espacial norte-americana), Pibernat já detectou a presença de bactérias nas regiões mais profundas do rio. Eles imaginam que esses organismos ajudem na busca de vida em Marte.
O rio Tinto favorece a vida das bactérias porque em suas águas o minério de ferro é dissolvido em ácido sulfúrico, segundo Pibernat. O processo químico usa oxigênio, e pouco sobra deste material para o desenvolvimento de vida aeróbica.
As condições do rio ficam ainda mais "marcianas" em suas profundezas, onde a luz tem dificuldade de chegar. A fotossíntese —processo de geração de energia das plantas—, que produz oxigênio, fica limitada nessa região pela ausência de luz.
Para a surpresa dos cientistas, centenas de tipos de micróbio —até mesmo fungos e algas— conseguiram se adaptar e viver no rio, mesmo com o alto grau de acidez da água e a baixa quantidade de oxigênio.
com agências internacionais
Rio espanhol pode ajudar na pesquisa de vida em Marte
da Folha OnlineOs micróbios que habitam o rio Tinto, na Espanha, podem ajudar os cientistas a compreender a possível existência de vida no planeta Marte.
Isso porque a hipótese atual dos cientistas é de que pequenos organismos vivam sob a superfície de Marte, sem luz ou oxigênio, alimentando-se de minerais.
Segundo Ricardo Amils Pibernat, pesquisador do Centro de Astrobiologia em Madri, o rio espanhol é rico em minério de ferro e tem um pH semelhante ao do ácido da bateria dos carros e praticamente não possui oxigênio em suas regiões mais profundas, o que permitiria traçar algumas comparações com o ambiente marciano.
Ao lado de cientistas da Nasa (a agência espacial norte-americana), Pibernat já detectou a presença de bactérias nas regiões mais profundas do rio. Eles imaginam que esses organismos ajudem na busca de vida em Marte.
O rio Tinto favorece a vida das bactérias porque em suas águas o minério de ferro é dissolvido em ácido sulfúrico, segundo Pibernat. O processo químico usa oxigênio, e pouco sobra deste material para o desenvolvimento de vida aeróbica.
As condições do rio ficam ainda mais "marcianas" em suas profundezas, onde a luz tem dificuldade de chegar. A fotossíntese —processo de geração de energia das plantas—, que produz oxigênio, fica limitada nessa região pela ausência de luz.
Para a surpresa dos cientistas, centenas de tipos de micróbio —até mesmo fungos e algas— conseguiram se adaptar e viver no rio, mesmo com o alto grau de acidez da água e a baixa quantidade de oxigênio.
com agências internacionais
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