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17/09/2002
-
15h12
Cientistas norte-americanos conseguiram modificar geneticamente os hábitos sexuais da mosca da fruta (drosofila melanogaster), que passaram temporariamente de heterossexuais para homossexuais, segundo um estudo divulgado hoje.
Mediante manipulação genética, foi introduzido um gene mutante sensível à temperatura em um grupo particular de neurônios da drosófila. O gene desempenha um papel importante nas secreções de um transmissor químico.
"O gene mutante interrompeu as comunicações nervosas quando as moscas macho foram expostas a temperaturas cálidas. As moscas de repente começaram a cortejar outros machos", informou o médico Toshihiro Kitamoto, do Centro Médico City of Hope e do Instituto de Investigações Beckman, quem dirigiu o estudo.
Para a experiência, foi modificado um gene denominado "shibire" para torná-lo sensível à temperatura e perturbar as transmissões sinápticas entre neurônios.
A partir de 30ºC, as moscas macho modificadas começaram a se desinteressar pelas moscas fêmeas voltando sua atenção para outros machos, respondendo aos seus avanços sexuais da mesma forma, segundo o estudo. Levadas depois para um meio menos quente, as moscas retomaram a conduta sexual de costume, segundo a pesquisa.
Os neurônios afetados pelo gene mutante incluem nervos sensíveis ao gosto, localizados na cabeça e nas pernas. O papel destes neurônios seria o de deter a atração entre moscas macho detectando ou interpretando feromônios afrodisíacos da mesma espécie produzidas por outros machos.
A mosca da fruta é um dos organismos mais estudados pelos geneticistas. Seus genes permitem realizar algumas comparações com o organismo humano. O genoma da mosca da fruta foi decodificado em 2000, quando foram decifrados 13.600 genes.
Preferências sexuais das drosófilas são modificadas geneticamente
da France Presse, em WashingtonCientistas norte-americanos conseguiram modificar geneticamente os hábitos sexuais da mosca da fruta (drosofila melanogaster), que passaram temporariamente de heterossexuais para homossexuais, segundo um estudo divulgado hoje.
Mediante manipulação genética, foi introduzido um gene mutante sensível à temperatura em um grupo particular de neurônios da drosófila. O gene desempenha um papel importante nas secreções de um transmissor químico.
"O gene mutante interrompeu as comunicações nervosas quando as moscas macho foram expostas a temperaturas cálidas. As moscas de repente começaram a cortejar outros machos", informou o médico Toshihiro Kitamoto, do Centro Médico City of Hope e do Instituto de Investigações Beckman, quem dirigiu o estudo.
Para a experiência, foi modificado um gene denominado "shibire" para torná-lo sensível à temperatura e perturbar as transmissões sinápticas entre neurônios.
A partir de 30ºC, as moscas macho modificadas começaram a se desinteressar pelas moscas fêmeas voltando sua atenção para outros machos, respondendo aos seus avanços sexuais da mesma forma, segundo o estudo. Levadas depois para um meio menos quente, as moscas retomaram a conduta sexual de costume, segundo a pesquisa.
Os neurônios afetados pelo gene mutante incluem nervos sensíveis ao gosto, localizados na cabeça e nas pernas. O papel destes neurônios seria o de deter a atração entre moscas macho detectando ou interpretando feromônios afrodisíacos da mesma espécie produzidas por outros machos.
A mosca da fruta é um dos organismos mais estudados pelos geneticistas. Seus genes permitem realizar algumas comparações com o organismo humano. O genoma da mosca da fruta foi decodificado em 2000, quando foram decifrados 13.600 genes.
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