Publicidade
Publicidade
20/10/2000
-
10h33
Alguns animais, como as moscas ou os salmões, precisaram de poucas gerações para evoluírem, muito mais rapidamente do que se imaginava até agora, indicam dois estudos publicados hoje na revista "Science".
Em apenas nove gerações, os machos de uma espécie de moscas drosófilas tiveram alterados seus feromônios, substâncias secretadas que servem de comunicação entre uma mesma espécie ou são atraentes sexuais. A descoberta é de uma equipe de pesquisadores da Universidade de Queensland, na Austrália.
Alguns machos de drosófila serrata, segundo Megan Higgie, foram capazes de alterar seus feromônios de forma a garantir que atraíssem apenas as fêmeas de sua espécie.
Já os pesquisadores da Universidade de Massachusetts constataram que o salmão vermelho precisou de apenas 13 gerações para se adaptar a novos habitats em lagos ou rios.
Desde a introdução da espécie em um lago, em 1937, os salmões dessa espécie se diferenciaram genética e fisiologicamente para se adaptarem às exigências do novo ambiente, conta o professor Andrew Hendry.
Morfologicamente, no rio, as fêmeas são mais volumosas perfuram em maior profundidade o leito do curso de água para a desova. Já os machos são mais finos que os dos lagos, característica que lhes permite vencer a corrente fluvial com mais facilidade.
Leia mais notícias de ciência na Folha Online
Evolução de algumas espécies foi mais rápida do que se imaginava
da France PresseAlguns animais, como as moscas ou os salmões, precisaram de poucas gerações para evoluírem, muito mais rapidamente do que se imaginava até agora, indicam dois estudos publicados hoje na revista "Science".
Em apenas nove gerações, os machos de uma espécie de moscas drosófilas tiveram alterados seus feromônios, substâncias secretadas que servem de comunicação entre uma mesma espécie ou são atraentes sexuais. A descoberta é de uma equipe de pesquisadores da Universidade de Queensland, na Austrália.
Alguns machos de drosófila serrata, segundo Megan Higgie, foram capazes de alterar seus feromônios de forma a garantir que atraíssem apenas as fêmeas de sua espécie.
Já os pesquisadores da Universidade de Massachusetts constataram que o salmão vermelho precisou de apenas 13 gerações para se adaptar a novos habitats em lagos ou rios.
Desde a introdução da espécie em um lago, em 1937, os salmões dessa espécie se diferenciaram genética e fisiologicamente para se adaptarem às exigências do novo ambiente, conta o professor Andrew Hendry.
Morfologicamente, no rio, as fêmeas são mais volumosas perfuram em maior profundidade o leito do curso de água para a desova. Já os machos são mais finos que os dos lagos, característica que lhes permite vencer a corrente fluvial com mais facilidade.
Leia mais notícias de ciência na Folha Online
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Gel contraceptivo masculino é aprovado em testes com macacos
- Sons irritantes de mastigação fazem parte do cérebro entrar em parafuso
- Continente perdido há milhões de anos é achado debaixo do Oceano Índico
- Por que é tão difícil definir o que é vida e o que são seres 'vivos'
- Conheça as histórias de mulheres de sucesso na Nasa
+ Comentadas
- Criatura em forma de saco e sem ânus poderia ser antepassado do homem
- Atritos entre governo estadual e Fapesp são antigos, dizem cientistas
+ EnviadasÍndice