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23/09/2002
-
19h03
Há muito tempo se considerava que a diferença genética entre as duas espécies seria de 1,5%, segundo uma técnica desenvolvida pelos pesquisadores da Caltech (Instituto de Tecnologia da Califórnia, nos EUA) Dave Kohne e Roy Britten. Agora, o próprio Britten afirma que a diferença é maior.
Segundo um artigo publicando na revista "Proceedings of the National Academy of Sciences" (http://www.pnas.org/), a diferença entre homens e chimpanzés seria de 5%.
Ele reviu a técnica, a qual consiste em dividir a dupla cadeia do DNA aquecendo-a. Cada 1°C equivaleria a 1% de divergência entre as duas espécies, então quanto mais alta a temperatura usada, maior identidade genética.
Segundo Britten, a técnica apenas capta um tipo particular de variação, enquanto há outros tipos mais importantes que ela ignora.
"Isso levou a citações generalizadas de que nós éramos 98,5% similares aos chimpanzés em DNA, às vezes erroneamente afirmado que seria 98,5% de similaridade nos genes", escreveu Britten na revista.
Para conferir o índice, ele acrescentou os "indels" (sigla em inglês para "eventos de inserção ou eliminação"), em que uma ou mais bases de DNA se perde ou é enxertada em uma sequência de DNA.
Apesar de o aumento da diferença genética, ela seria apenas de pouco mais de 5%. Britten diz que o segredo para características tão diversas poderia estar em regiões do DNA que controlem toda uma cadeia de genes. "Passará algum tempo até que a gente entenda (os genes)", afirmou.
Diferença entre DNA de homem e chimpanzé é de 5%, diz cientista
da Folha OnlineHá muito tempo se considerava que a diferença genética entre as duas espécies seria de 1,5%, segundo uma técnica desenvolvida pelos pesquisadores da Caltech (Instituto de Tecnologia da Califórnia, nos EUA) Dave Kohne e Roy Britten. Agora, o próprio Britten afirma que a diferença é maior.
Segundo um artigo publicando na revista "Proceedings of the National Academy of Sciences" (http://www.pnas.org/), a diferença entre homens e chimpanzés seria de 5%.
Ele reviu a técnica, a qual consiste em dividir a dupla cadeia do DNA aquecendo-a. Cada 1°C equivaleria a 1% de divergência entre as duas espécies, então quanto mais alta a temperatura usada, maior identidade genética.
Segundo Britten, a técnica apenas capta um tipo particular de variação, enquanto há outros tipos mais importantes que ela ignora.
"Isso levou a citações generalizadas de que nós éramos 98,5% similares aos chimpanzés em DNA, às vezes erroneamente afirmado que seria 98,5% de similaridade nos genes", escreveu Britten na revista.
Para conferir o índice, ele acrescentou os "indels" (sigla em inglês para "eventos de inserção ou eliminação"), em que uma ou mais bases de DNA se perde ou é enxertada em uma sequência de DNA.
Apesar de o aumento da diferença genética, ela seria apenas de pouco mais de 5%. Britten diz que o segredo para características tão diversas poderia estar em regiões do DNA que controlem toda uma cadeia de genes. "Passará algum tempo até que a gente entenda (os genes)", afirmou.
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